Educação Sexual: Atitudes, conhecimentos, conforto e disponibilidade para ensinar de professores portugueses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/11041 |
Resumo: | Após a obrigatoriedade da educação sexual (ES) nas escolas portuguesas em 2009, pretendemos conhecer que perspectiva têm os professores (N = 307) sobre a ES. Através de um questionário on-line, analisado através de estatística descritiva e de análise factorial e inferencial, avaliámos as atitudes gerais sobre a ES, o conhecimento, o conforto e a disponibilidade para a ensinar, a importância atribuída a diversos tópicos de ES e o nível de escolaridade em que devem ser introduzidos. Os professores revelaram atitudes ainda mais positivas do que em estudos anteriores. Consideraram ter um conhecimento, um conforto e uma disponibilidade moderados, realidade que se mantém inalterada na última década. Ao contrário de estudos anteriores, o início da ES foi proposto mais precocemente, entre o pré-escolar e o 5º ano.1 A perspectiva de ES defendida revela um modelo médico-preventivo, valorizando-se mais a saúde sexual e menos o comportamento sexual e as questões de género. A percepção de formação considerada suficiente, a erotofilia e pontualmente o sexo feminino destacam-se na adopção de uma perspectiva abrangente de ES. A análise de resultados foi, sempre que possível, comparada com resultados de estudos similares realizados no Brasil. |
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Educação Sexual: Atitudes, conhecimentos, conforto e disponibilidade para ensinar de professores portuguesesEducação sexualAtitudes dos professoresFormaçãoApós a obrigatoriedade da educação sexual (ES) nas escolas portuguesas em 2009, pretendemos conhecer que perspectiva têm os professores (N = 307) sobre a ES. Através de um questionário on-line, analisado através de estatística descritiva e de análise factorial e inferencial, avaliámos as atitudes gerais sobre a ES, o conhecimento, o conforto e a disponibilidade para a ensinar, a importância atribuída a diversos tópicos de ES e o nível de escolaridade em que devem ser introduzidos. Os professores revelaram atitudes ainda mais positivas do que em estudos anteriores. Consideraram ter um conhecimento, um conforto e uma disponibilidade moderados, realidade que se mantém inalterada na última década. Ao contrário de estudos anteriores, o início da ES foi proposto mais precocemente, entre o pré-escolar e o 5º ano.1 A perspectiva de ES defendida revela um modelo médico-preventivo, valorizando-se mais a saúde sexual e menos o comportamento sexual e as questões de género. A percepção de formação considerada suficiente, a erotofilia e pontualmente o sexo feminino destacam-se na adopção de uma perspectiva abrangente de ES. A análise de resultados foi, sempre que possível, comparada com resultados de estudos similares realizados no Brasil.In the context of the widespread implementation of sexuality education (SE) in Portuguese schools, after becoming mandatory in 2009, we aim to understand Portuguese teachers’ perspective on SE (N = 307). Through an on-line questionnaire, analysed by descriptive statistics and factorial and inferential analysis, we measured general attitudes on SE, knowledge, comfort and willingness to teach it, the importance assigned to several topics of SE and the grade level at which they should be introduced. Teachers have more positive attitudes than in former studies, and moderate knowledge, comfort and willingness, a fact that has remained unchanged over the last decade. Unlike former studies, the introduction of SE is proposed early, between K and 5th grade. Teachers defend a preventive-medical model, emphasizing sexual health more and stressing sexual behavior and gender issues less. The perception of good training, erotophilia and anecdotally being a female are determinant in the adoption of a comprehensive SE. The analysis was, whenever possible, compared with results from similar studies in Brazil.Editora da ULBRARepositório da Universidade de LisboaAlvarez, Maria-JoãoMarques-Pinto, A.2014-05-22T10:47:49Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/11041porAlvarez, M.J., & Marques Pinto, A. (2012). Educação sexual: Atitudes, conhecimentos, conforto e disponibilidade para ensinar de professores portugueses. Aletheia, 38-39, 8-24.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:56:56Zoai:repositorio.ul.pt:10451/11041Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:34:50.793177Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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