O fundo dos alienados, os alienados criminosos e o incisivo discurso de António José de Almeida, de 1900 a 1910

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queirós, Paulo Joaquim Pina
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Oliveira, Aliete Cristina Gomes Dias Pedrosa da Cunha, Pascoal, Joana, Almeida, Fábio
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=ThpKpDM7
Resumo: Os primeiros dez anos do século XX, em Portugal, corresponderam à última década da Monarquia. Um período político e socialmente conturbado, num grande espaço continental e ultramarino, em que é expectável, após a criação das primeiras escolas de enfermagem na década de oitenta do século anterior, encontrar-se sinais do lento processo de profissionalização da enfermagem. O discurso de António de Cabral relativo à construção de uma enfermaria para alienados criminosos; a desmitificação relativa aos alienados serem doidos e estarem cheios de doenças como a tuberculose; a lei de 4 de Julho de 1889 que tratou de prevenir lacunas relativas à falta de hospitais criando-se o fundo da beneficência pública dos alienados que se demonstrou uma grande fraude pois o dinheiro era utilizado para tudo menos para o suporte aos hospitais e aos que dele precisavam; a falta de organização e de cuidados de higiene; o incisivo discurso de António José de Almeida envolvendo aspetos relativos ao humanitarismo e defesa social. Este lutou pela qualidade de vida e direitos dos alienados criminosos, mantendo uma atitude de conquista de condições nos diferentes cuidados de enfermagem e nos direitos dos alienados à qualidade de vida; é caracterizado o crescimento da psiquiatria em Portugal e da necessidade da especialização dos profissionais de saúde. Demonstra-se a vontade incessante de Portugal evoluir numa época de dificuldade em que a monarquia comandava.
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