Ser pai: Transformações intergeracionais na paternidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.198 |
Resumo: | O estudo psicológico da paternidade e dos seus impactos em pais e filhos ganhou uma incidência internacional crescente desde os anos setenta. A concepção de mudança associada à forma de concretizar a paternidade nas últimas gerações tem sido polémica, com estudos demonstrando mudanças nalgumas das dimensões da relação pai-filhos, e outros indiciando que os novos formatos de família, muito em particular a separação e divórcio, e o excesso de horas laborais, vieram afastar o pai – mais do que aproximar – da educação dos filhos.Perante a ausência, em Portugal, de investigações neste domínio, o estudo aqui apresentado, realizado com uma amostra de pais, avós e filhos, foi avaliar a eventual transformação das percepções subjectivas relativas ao papel do pai no decurso de três gerações. As conclusões vão no sentido de estarmos perante um conjunto de percepções que apontam para a concepção de um pai renovado, indiciando uma base estrutural cognitiva que venha a poder ser suporte de novas expectativas e práticas na relação do pai com a prole. |
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Ser pai: Transformações intergeracionais na paternidadepaternidade; mudança; intergeracional; percepçãoO estudo psicológico da paternidade e dos seus impactos em pais e filhos ganhou uma incidência internacional crescente desde os anos setenta. A concepção de mudança associada à forma de concretizar a paternidade nas últimas gerações tem sido polémica, com estudos demonstrando mudanças nalgumas das dimensões da relação pai-filhos, e outros indiciando que os novos formatos de família, muito em particular a separação e divórcio, e o excesso de horas laborais, vieram afastar o pai – mais do que aproximar – da educação dos filhos.Perante a ausência, em Portugal, de investigações neste domínio, o estudo aqui apresentado, realizado com uma amostra de pais, avós e filhos, foi avaliar a eventual transformação das percepções subjectivas relativas ao papel do pai no decurso de três gerações. As conclusões vão no sentido de estarmos perante um conjunto de percepções que apontam para a concepção de um pai renovado, indiciando uma base estrutural cognitiva que venha a poder ser suporte de novas expectativas e práticas na relação do pai com a prole.ISPA - Instituto Universitário2012-12-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.198https://doi.org/10.14417/ap.198Análise Psicológica; Vol 22, No 2 (2004); 377-386Análise Psicológica; Vol 22, No 2 (2004); 377-3861646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/198http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/198/pdfSugurado Falé Balancho, Leonorinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:22:18Zoai:ojs.localhost:article/198Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:45.792049Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O estudo psicológico da paternidade e dos seus impactos em pais e filhos ganhou uma incidência internacional crescente desde os anos setenta. A concepção de mudança associada à forma de concretizar a paternidade nas últimas gerações tem sido polémica, com estudos demonstrando mudanças nalgumas das dimensões da relação pai-filhos, e outros indiciando que os novos formatos de família, muito em particular a separação e divórcio, e o excesso de horas laborais, vieram afastar o pai – mais do que aproximar – da educação dos filhos.Perante a ausência, em Portugal, de investigações neste domínio, o estudo aqui apresentado, realizado com uma amostra de pais, avós e filhos, foi avaliar a eventual transformação das percepções subjectivas relativas ao papel do pai no decurso de três gerações. As conclusões vão no sentido de estarmos perante um conjunto de percepções que apontam para a concepção de um pai renovado, indiciando uma base estrutural cognitiva que venha a poder ser suporte de novas expectativas e práticas na relação do pai com a prole. |
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