Relação entre os desequilíbrios musculares no ombro e joelho e o historial de lesão em atletas seniores femininas de voleibol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Botelho, Mafalda Maria Guimarães Teixeira Gonçalves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/9894
Resumo: Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da evidência científica existente sobre a relação entre os desequilíbrios musculares no ombro e no joelho e o historial de lesão em atletas de voleibol. Posteriormente, analisar os desequilíbrios musculares nas articulações do ombro e joelho em atletas femininas de voleibol, através da avaliação isocinética, e relacioná-los com o historial de lesão. Método: Na revisão sistemática de literatura (RSL) foi realizada uma pesquisa na base de dados PubMed, onde foram identificados artigos de interesse. No segundo capítulo, foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 15 participantes do género feminino (23±5 anos). Foi aplicado um questionário para aferir o historial de lesão e a avaliação isocinética foi realizada num dinamómetro isocinético, nas velocidades 60º/s e 180º/s para os movimentos de rotação externa e interna ombro e de flexão e extensão do joelho. Resultados: Oito artigos preencheram os critérios de inclusão. A sobrecarga foi a causa mais comum de lesão (n=11). O rácio Rotadores Externos:Rotadores Internos (RE:RI) foi inferior aos valores normativos nos dois ombros nas duas velocidades angulares. A média do rácio RE:RI no ombro dominante a 60º/s é significativamente superior à média do rácio RE:RI no ombro não dominante a 60º/s. Os valores de rácio Isquiotibiais:Quadricípites (I:Q) na velocidade angular 60º/s encontram-se de acordo com os valores normativos, enquanto que a 180º/s foi inferior aos valores normativos. Nas duas velocidades angulares a média do rácio I:Q no membro não dominante foi superior. Conclusão: A RSL revelou que os atletas com historial de lesão no ombro estão em maior risco de desenvolver novas dores/lesões. A utilização o teste isocinético pode ajudar treinadores, fisioterapeutas e preparadores físicos na prevenção de lesões. Estas atletas podem estar predispostas à ocorrência de lesões no joelho. Os valores de rácio RE:RI pode ser explicado pela especificidade da modalidade e respetivos gestos técnicos de remate e serviço.
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No segundo capítulo, foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 15 participantes do género feminino (23±5 anos). Foi aplicado um questionário para aferir o historial de lesão e a avaliação isocinética foi realizada num dinamómetro isocinético, nas velocidades 60º/s e 180º/s para os movimentos de rotação externa e interna ombro e de flexão e extensão do joelho. Resultados: Oito artigos preencheram os critérios de inclusão. A sobrecarga foi a causa mais comum de lesão (n=11). O rácio Rotadores Externos:Rotadores Internos (RE:RI) foi inferior aos valores normativos nos dois ombros nas duas velocidades angulares. A média do rácio RE:RI no ombro dominante a 60º/s é significativamente superior à média do rácio RE:RI no ombro não dominante a 60º/s. Os valores de rácio Isquiotibiais:Quadricípites (I:Q) na velocidade angular 60º/s encontram-se de acordo com os valores normativos, enquanto que a 180º/s foi inferior aos valores normativos. Nas duas velocidades angulares a média do rácio I:Q no membro não dominante foi superior. Conclusão: A RSL revelou que os atletas com historial de lesão no ombro estão em maior risco de desenvolver novas dores/lesões. A utilização o teste isocinético pode ajudar treinadores, fisioterapeutas e preparadores físicos na prevenção de lesões. Estas atletas podem estar predispostas à ocorrência de lesões no joelho. Os valores de rácio RE:RI pode ser explicado pela especificidade da modalidade e respetivos gestos técnicos de remate e serviço.Purpose: To perform a systematic review (SR) of existing scientific evidence on the relationship between shoulder and knee muscular imbalances and the history of injury in volleyball athletes. Subsequently, to analyze the muscular imbalances in the shoulder and knee joints in female volleyball athletes, through the isokinetic evaluation, and relate them to the history of injury. Methods: In the systematic review, a research was carried out in the PubMed database, where articles of interest were identified. In the second chapter, a cross-sectional study was conducted with a sample of 15 female participants (23 ± 5 years). A questionnaire was made to assess the injury history, and the isokinetic evaluation was performed on an isokinetic dynamometer at the velocities of 60º / s and 180º / s for the external and internal shoulder rotation and the knee flexion and extension. Results: Eight articles met the inclusion criteria. Overload was the most common cause of injury (n = 11). The External Rotation:Internal Rotation (ER:IR) ratio was lower than the normative values on both shoulders at the two angular velocities. The average of the ER:IR ratio in the dominant shoulder at 60º / s is significantly higher than the average of the ER:IR ratio in the non-dominant shoulder at 60º / s. The values of the Hamstrings:Quadriceps (H:Q) ratio at the angular velocity of 60º / s were in agreement with the normative values, while at 180º / s they were lower than the normative values. At both angular velocities the average H:Q ratio in the non-dominant limb was higher. Conclusion: The SR revealed that athletes with a history of shoulder injury are at greater risk of developing new pain / injuries. Using the isokinetic test can help coaches, physical therapists and strength and conditioning coaches in injury prevention. These athletes may be predisposed to the occurrence of knee injuries. The ER:IR ratio values were lower than the normative values in both shoulders at the two angular velocities, which can be explained by the specificity of the sport and its respective technical gestures of spiking and hitting.2019-11-20T14:29:11Z2019-01-01T00:00:00Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9894TID:202303853porBotelho, Mafalda Maria Guimarães Teixeira Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:03:52Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9894Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:59.425190Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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Botelho, Mafalda Maria Guimarães Teixeira Gonçalves
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description Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da evidência científica existente sobre a relação entre os desequilíbrios musculares no ombro e no joelho e o historial de lesão em atletas de voleibol. Posteriormente, analisar os desequilíbrios musculares nas articulações do ombro e joelho em atletas femininas de voleibol, através da avaliação isocinética, e relacioná-los com o historial de lesão. Método: Na revisão sistemática de literatura (RSL) foi realizada uma pesquisa na base de dados PubMed, onde foram identificados artigos de interesse. No segundo capítulo, foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 15 participantes do género feminino (23±5 anos). Foi aplicado um questionário para aferir o historial de lesão e a avaliação isocinética foi realizada num dinamómetro isocinético, nas velocidades 60º/s e 180º/s para os movimentos de rotação externa e interna ombro e de flexão e extensão do joelho. Resultados: Oito artigos preencheram os critérios de inclusão. A sobrecarga foi a causa mais comum de lesão (n=11). O rácio Rotadores Externos:Rotadores Internos (RE:RI) foi inferior aos valores normativos nos dois ombros nas duas velocidades angulares. A média do rácio RE:RI no ombro dominante a 60º/s é significativamente superior à média do rácio RE:RI no ombro não dominante a 60º/s. Os valores de rácio Isquiotibiais:Quadricípites (I:Q) na velocidade angular 60º/s encontram-se de acordo com os valores normativos, enquanto que a 180º/s foi inferior aos valores normativos. Nas duas velocidades angulares a média do rácio I:Q no membro não dominante foi superior. Conclusão: A RSL revelou que os atletas com historial de lesão no ombro estão em maior risco de desenvolver novas dores/lesões. A utilização o teste isocinético pode ajudar treinadores, fisioterapeutas e preparadores físicos na prevenção de lesões. Estas atletas podem estar predispostas à ocorrência de lesões no joelho. Os valores de rácio RE:RI pode ser explicado pela especificidade da modalidade e respetivos gestos técnicos de remate e serviço.
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