Cuidar de si para cuidar do outro : autocuidado de psicólogos clínicos que trabalham com pessoas que vivenciaram situações traumáticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/38326 |
Resumo: | Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2018 |
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Cuidar de si para cuidar do outro : autocuidado de psicólogos clínicos que trabalham com pessoas que vivenciaram situações traumáticasAutocuidadoEstratégiasPsicólogos clínicosTraumaTeses de mestrado - 2018Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaTese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2018A psicologia clínica é considerada por muitos uma profissão de risco. Existem desafios particulares quando os psicólogos trabalham com conteúdos traumáticos, devendo estes gerir de forma eficaz e proactiva os desafios da sua profissão, através do autocuidado (Wise & Barnett, 2016). Quando se fala de autocuidado, o foco está nas atividades e estratégias que cada psicólogo utiliza para estabelecer e manter o seu bem-estar, minimizar os efeitos do distress e prevenir a degradação do seu funcionamento profissional (Baker, 2003). O presente estudo, de natureza exploratória e qualitativa, tem como objetivo explorar vários aspetos relacionados com o autocuidado de psicólogos clínicos Portugueses que trabalham com pessoas que já vivenciaram situações traumáticas. Desta forma, os dados foram recolhidos através da realização de entrevistas semiestruturadas a oito participantes e, posteriormente, foi feita a análise temática dos mesmos, recorrendo ao software QSR NVivo 11. Os resultados indicam que os psicólogos têm presente as características do seu trabalho e o modo como estas se relacionam com o impacto que a sua profissão pode ter no seu bem-estar, monitorizando-o regularmente. Reconhecem consequências positivas do seu trabalho, bem como consequências negativas e fatores que as atenuam. Os participantes privilegiam enquanto estratégias de autocuidado a socialização com a família e amigos, os processos de supervisão e intervisão, e a existência de momentos de lazer, por considerarem que estas promovem o seu equilíbrio e bem-estar psicológico e contribuem para o seu melhor desempenho profissional. Metade dos participantes sentiu maior necessidade de recorrer a estratégias de autocuidado desde o momento em que começou a trabalhar maioritariamente com conteúdos traumáticos, e alguns revelaram ser útil recorrer a estratégias pouco complexas e promotoras de lazer. O maior obstáculo ao autocuidado relatado é a falta de tempo, frequentemente associada a uma carga horária excessiva e à maternidade. São, ainda, identificados fatores potencialmente úteis para a promoção do autocuidado eficaz nos psicólogos. Finalmente, apresentam-se limitações do estudo e sugestões para investigação futura.Clinical psychology is considered by many to be a high-risk profession. Since particular challenges arise when psychologists work with trauma, being able to manage those risks effectively and proactively through self-care becomes paramount (Wise & Barnett, 2016). When talking about self-care, the focus is on the activities and strategies each psychologist uses to establish and maintain its well-being, minimize distress levels and prevent the degradation of professional performance (Baker, 2003). The purpose of this exploratory and qualitative study is to understand several aspects related to the self-care of Portuguese clinical psychologists who work with people who’ve experienced traumatic events. Data were collected by conducting semi-structured interviews with eight participants, subsequently, it was conducted a thematic analysis using QSR NVivo 11 software. The results indicate that psychologists are aware of the characteristics of their job and the way these are related to how their profession can impact their well-being, therefore evaluating it regularly. Psychologists also recognize positive consequences of their work, as well as negative ones and some factors that lessen the latter. In what concerns self-care strategies, participants tend to socialize with family and friends, take part in supervision with peers, and have leisure time, because they believe these foster their psychological balance and well-being as well as contribute to a better professional performance. Half participants felt the need to use self-care strategies more since they started working with traumatic material, and some found it helpful to use simple strategies that promote leisure. The biggest obstacle to self-care reported is lack of time, frequently associated with an excessive workload and with motherhood. Factors that potentially promote effective self-care in psychologists are identified. Lastly, some limitations of the study are referred and suggestions are made for future research on this topic.Silva, Ana Catarina Nunes daRepositório da Universidade de LisboaVentura, Maria Inês de Meneses2019-05-21T12:01:10Z20182018-10-032018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/38326TID:202188132porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:35:58Zoai:repositorio.ul.pt:10451/38326Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:52:09.676791Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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