Parentalidade social, fratrias e relações intergeracionais nas recomposições familiares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292009000100004 |
Resumo: | Dar conta sociologicamente da trama de relações entre alguns protagonistas das recomposições familiares - padrastos, enteados, fratrias recompostas e avós sociais - é o objectivo deste artigo. Trata-se de interacções não institucionalizadas ou que são auto-reguladas, isto é, imbuídas de ambiguidade e de invisibilidade tanto social como jurídica. O mesmo é dizer que estes papéis estão em aberto, por isso precisam de ser pensados, inventados e negociados com o tempo. O número de crianças, nas famílias recompostas, varia conforme a história passada de cada um dos elementos do casal. Com a existência destas crianças de casamentos ou relações anteriores aumenta a complexidade destas famílias. Daí as famílias recompostas serem famílias de geometria variável. A análise das relações intergeracionais na fase pós-divórcio pode revelar-se uma excelente oportunidade para “olhar”a forma como os papéis dos pais e dos avós se redefinem. Na família mais alargada da recomposição, tanto os avós paternos como os maternos continuam a ocupar o seu lugar, sem esquecer os “avós sociais”, isto é, os ascendentes directos do eventual novo companheiro da mãe guardiã ou nova parceira do pai não guardião. |
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