MODELAÇÃO E INVERSÃO DE DADOS GRAVIMÉTRICOS. DETERMINAÇÃO NUMÉRICA COM APLICAÇÃO AO COMPLEXO PLUTÓNICO DE SANTA EULÁLIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/18100 |
Resumo: | Os dados gravimétricos obtidos para o Complexo Plutónico de Santa Eulália - CPSE (Maximo, 2008; Sant'Ovaia et al., 2012) serviram de base para uma interpretação sobre a geologia 3D da região estudada. As densidades supostas das rochas são utilizadas para recalcular o campo gravítico à superfície, permitindo assim a consolidação da cartografia geológica proposta, a partir de um programa de cálculo numérico direto desenvolvido especificamente no âmbito de um projeto de investigação. Com base nos dados gravimétricos de campo é possível determinar, utilizando alguns pressupostos adicionais, o campo de densidades num volume englobando a área de estudo. Complementarmente está em desenvolvimento um outro programa numérico para efetuar esta inversão, com o objetivo de determinar as variações da densidade em profundidade a partir dos dados gravimétricos recolhidos no campo. Os resultados já obtidos com a utilização deste segundo programa (inversão) apontam para a existência de boa exatidão na determinação das densidades, a baixas profundidades (<3km). A maiores profundidades a incerteza dos valores da densidade aumenta. Em ambos os programas numéricos, a lei da gravitação universal é utilizada para relacionar densidades e acelerações gravíticas à superfície. O cálculo de g a partir de é efetuado de forma direta, admitindo valores médios regionais para e g conhecidos. Para a inversão são utilizados os mesmos princípios de base, aplicando-se o método de Monte Carlo para determinar os valores de que reproduzem as medidas de g. A abordagem apresentada tem como ponto de partida a distribuição de densidades em volumes de controlo. O domínio de cálculo é um paralelepípedo de 40x40x10 km, dividido em 4356 volumes de controlo com densidades uniformes. Os programas numéricos desenvolvidos utilizam a linguagem de programação Fortran. Na figura 1 são apresentados os resultados da inversão realizada para z = 0m, onde se pode observar que os resultados reproduzem de forma fiel a cartografia geológica da região, nomeadamente no que diz respeito às litologia aflorantes. |
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