Métodos de produção e sustentabilidade sócio-ambiental do setor hortícola da região Oeste

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Mário Manuel Jesus
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.2/7443
Resumo: A região Oeste de Portugal (Torres Vedras/Lourinhã/Peniche) assume-se nesta data como um dos grandes produtores de hortícolas do país e aquela onde a ocupação neste setor tem evoluído ao longo dos tempos nesta produção, quer em culturas ao ar livre, quer em culturas de cobertura, designadas por estufas. A intensificação e a especialização neste tipo de agricultura coberta criam problemas de índole ambiental, havendo quem considere esta atividade nos dias presentes como aquela que causa bastantes danos ao ambiente. Essa degradação ambiental resulta do aumento da produção hortícola, de uma redução de custos e de uma incessante procura de eficiência de modo a serem competitivos nos mercados, mas que por sua vez traduz-se em efeitos adversos no meio ambiental, tais como: poluição dos solos e águas por fertilizantes e fitofarmacêuticos, diminuição da biodiversidade existente e muita da paisagem natural. Juntando a estes fatores por si só já bastante negativos, haveremos ainda que contar com a grande produção de resíduos de plásticos de coberturas de estufas e solos, tubos de rega, suportes de plantas, embalagens e outros, caso não sejam tomadas medidas para a sua recolha e reciclagem. Para colmatar toda esta situação é necessária uma agricultura de equilíbrio, com métodos de produção eficientes, capaz de conservar o solo e a água, de manter a biodiversidade e os ecossistemas, respeitando o ambiente e em simultâneo dar resposta às necessidades alimentares da população. Este trabalho tem como objetivo analisar e descrever os impactos ambientais mais relevantes do setor das hortícolas na região Oeste e propor políticas e estratégias para reduzir os fatores que podem colocar em causa esta atividade a médio/longo prazo, caso não seja criada a sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica, face à crescente procura e competitividade dos mercados.
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