Prática avançada de enfermagem em Portugal: uma análise da aceitabilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NUNES, Patrícia Sofia Oliveira Fonseca
Data de Publicação: 2021
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/126188
Resumo: Introdução: A pertinência da implementação de Prática Avançada de Enfermagem (PAE) em Portugal, tendo em vista a sustentabilidade financeira do sistema de saúde, a acessibilidade e a satisfação de utentes e profissionais, tem vindo a ganhar destaque e relevância. Contudo a viabilidade da implementação de uma política de saúde que compreende uma possível expansão do âmbito de exercício de uma profissão está condicionada por vários fatores de contexto que não podem ser subestimados, nomeadamente a aceitabilidade social e as preferências dos profissionais de saúde. Objetivos: A presente tese tem como objetivo geral contribuir para a discussão da pertinência e viabilidade da implementação de PAE em Portugal. Para tal propôs-se conhecer crenças e atitudes dos Enfermeiros Especialistas (EE) face à implementação de PAE e analisar o impacto das mesmas na aceitabilidade de desempenho desta prática no âmbito do exercício profissional. Métodos: A tese consubstancia-se na compilação de quatro estudos, uma scoping review, que teve como objectivo conceptualizar a PAE a nível internacional e servir de base à elaboração de um questionário para determinar a aceitabilidade de desempenho de PAE, dois estudos quantitativos, um observacional descritivo e o outro psicométrico, ambos de corte transversal, que compreenderam a elaboração, aplicação e posterior validação de um instrumento de recolha de informação referente à aceitabilidade e disponibilidade de desempenho de PAE por EE, e um quarto estudo que se propôs explorar um modelo preditivo da aceitabilidade de desempenho de PAE por EE em Portugal. Resultados: A implementação de PAE em Portugal parece estar dependente da obtenção de consenso entre stakeholders, da aplicação de legislação em vigor, do desenvolvimento de regulação adicional e criação de incentivos que viabilizem e promovam uma prática mais expandida da enfermagem, pese embora parte das funções atribuídas e desempenhadas pelos EE em Portugal parecerem, à luz da conceptualização internacional, inserir-se no âmbito da PAE; A análise do questionário aplicado a 372 EE demonstrou que apenas 69% dos EE exerce a sua especialidade, sendo que os que não o fazem evocam motivos de natureza financeira e organizacional. A maioria dos EE (80%) referem que existem tarefas médicas que poderiam ser delegadas a enfermeiros e acreditam que a implementação de PAE em Portugal promoveria a eficiência (90%), a acessibilidade a serviços de saúde (84%), e produtividade (87%). Os respondentes assentem que a implementação de PAE em Portugal é pertinente (86%) e viável (70%), e 83% concorda que a PAE deveria ser implementada em Portugal. 89% dos EE aceitaria desempenhar PAE no âmbito da sua especialidade. A análise de Componentes Principais, realizada para a validação do instrumento de recolha de dados (ECA-PAE), evidenciou um instrumento válido para caracterizar e diferenciar a aceitabilidade de desempenho de PAE em contextos clínicos, de docência e de investigação, e para avaliar crenças e atitudes dos EE face à implementação de PAE em Portugal. A exploração de um modelo preditivo da aceitabilidade de desempenho de PAE evidenciou que 67% da variância na aceitabilidade de desempenho de PAE é explicada pelas crenças relativas ao impacto e contributo da PAE no sistema de saúde, pelo que estas deverão ser acautelados quando do desenho de uma política de revisão de competências e distribuição de tarefas entre médicos e enfermeiros. Conclusão: Parece ser consensual, para os EE, que a implementação de PAE em Portugal é pertinente e viável, e que, embora existam barreiras à mesma, estas podem ser ultrapassadas através de uma forte liderança e de um compromisso político que assegure o desenvolvimento e desempenho de uma PAE autónoma e independente, e que garanta uma remuneração que se coadune com a responsabilidade inerente às funções a serem desempenhadas. Tal potenciaria a aceitabilidade de desempenho de PAE, viabilizaria e promoveria o sucesso de uma política de RHS desta natureza.
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Para tal propôs-se conhecer crenças e atitudes dos Enfermeiros Especialistas (EE) face à implementação de PAE e analisar o impacto das mesmas na aceitabilidade de desempenho desta prática no âmbito do exercício profissional. Métodos: A tese consubstancia-se na compilação de quatro estudos, uma scoping review, que teve como objectivo conceptualizar a PAE a nível internacional e servir de base à elaboração de um questionário para determinar a aceitabilidade de desempenho de PAE, dois estudos quantitativos, um observacional descritivo e o outro psicométrico, ambos de corte transversal, que compreenderam a elaboração, aplicação e posterior validação de um instrumento de recolha de informação referente à aceitabilidade e disponibilidade de desempenho de PAE por EE, e um quarto estudo que se propôs explorar um modelo preditivo da aceitabilidade de desempenho de PAE por EE em Portugal. Resultados: A implementação de PAE em Portugal parece estar dependente da obtenção de consenso entre stakeholders, da aplicação de legislação em vigor, do desenvolvimento de regulação adicional e criação de incentivos que viabilizem e promovam uma prática mais expandida da enfermagem, pese embora parte das funções atribuídas e desempenhadas pelos EE em Portugal parecerem, à luz da conceptualização internacional, inserir-se no âmbito da PAE; A análise do questionário aplicado a 372 EE demonstrou que apenas 69% dos EE exerce a sua especialidade, sendo que os que não o fazem evocam motivos de natureza financeira e organizacional. A maioria dos EE (80%) referem que existem tarefas médicas que poderiam ser delegadas a enfermeiros e acreditam que a implementação de PAE em Portugal promoveria a eficiência (90%), a acessibilidade a serviços de saúde (84%), e produtividade (87%). Os respondentes assentem que a implementação de PAE em Portugal é pertinente (86%) e viável (70%), e 83% concorda que a PAE deveria ser implementada em Portugal. 89% dos EE aceitaria desempenhar PAE no âmbito da sua especialidade. A análise de Componentes Principais, realizada para a validação do instrumento de recolha de dados (ECA-PAE), evidenciou um instrumento válido para caracterizar e diferenciar a aceitabilidade de desempenho de PAE em contextos clínicos, de docência e de investigação, e para avaliar crenças e atitudes dos EE face à implementação de PAE em Portugal. A exploração de um modelo preditivo da aceitabilidade de desempenho de PAE evidenciou que 67% da variância na aceitabilidade de desempenho de PAE é explicada pelas crenças relativas ao impacto e contributo da PAE no sistema de saúde, pelo que estas deverão ser acautelados quando do desenho de uma política de revisão de competências e distribuição de tarefas entre médicos e enfermeiros. Conclusão: Parece ser consensual, para os EE, que a implementação de PAE em Portugal é pertinente e viável, e que, embora existam barreiras à mesma, estas podem ser ultrapassadas através de uma forte liderança e de um compromisso político que assegure o desenvolvimento e desempenho de uma PAE autónoma e independente, e que garanta uma remuneração que se coadune com a responsabilidade inerente às funções a serem desempenhadas. Tal potenciaria a aceitabilidade de desempenho de PAE, viabilizaria e promoveria o sucesso de uma política de RHS desta natureza.Background: The implementation of Advanced Practice Nursing (APN) in Portugal, aiming to increase the sustainability of the health system, its accessibility and the satisfaction of users and professionals, has been gaining prominence and relevance. However, the feasibility of implementing a health policy that includes a possible expansion of the scope of practice of a profession is conditioned by several contextual factors that cannot be underestimated, namely the social acceptability and preferences of healthcare professionals. Objetives: This thesis aims to contribute to the discussion of the relevance and feasibility of the implementation of APN in Portugal. To this end, it was designed to gather knowledge on the beliefs and attitudes of Specialist Nurses (SN) regarding the implementation of APN and to analyze their impact on the acceptability of performance of this practice in their professional settings. Methods: The thesis is based on the compilation of four studies: a scoping review, which aimed to understand the conceptualization of APN at the international level and to frame the elaboration of a questionnaire to determine the acceptability of APN performance; two quantitative studies, one observational descriptive and the other psychometric, both cross-sectional, which included the elaboration, application and subsequent validation of a questionnaire designed to determine the acceptability and availability of APN, and its subsequent validation, and a fourth study to explore a predictive model of APN performance acceptability by SN in Portugal. Results: The implementation of PAE in Portugal seems to be dependent on the consensus of stakeholders, the application of current legislation, the development of additional regulation and the creation of incentives that enable and promote a more expanded practice of nursing, despite part of the functions assigned and performed by SN in Portugal seem to fall within the scope of APN international conceptualization. The analysis of the questionnaire applied to 372 SN showed that only 69% exercise their specialty, and those who do not evoke financial and organizational reasons. Most SN (80%) report that there are medical tasks that could be delegated to nurses and believe that the implementation of APN in Portugal promotes efficiency (90%), accessibility to health services (84%), and team productivity (87%). Respondents agree that the implementation of APN in Portugal is relevant (86%) and viable (70%), and 83% agree that APN should be implemented in Portugal. Eighty-nine percent of SN would accept to perform APN within the scope of their specialty. The Principal Components Analysis (PCA) carried out for the validation of the data collection instrument (ECA-PAE) showed a valid instrument to characterize and differentiate the acceptability of APN performance in clinical, teaching and research contexts and to assess the beliefs and attitudes of SN regarding the implementation of APN in Portugal. The exploration of a predictive model of the acceptability of APN performance showed that 67% of the variance in the acceptability of APN performance is explained by beliefs regarding the impact and contribution of PAE in the health system,. Therefore care should be taken when drawing up a policy for reviewing competences and allocating tasks between doctors and nurses. Conclusion: There seems to be a consensus among SN that the implementation of APN in Portugal is relevant and feasible, and that although there are barriers to it, these can be overcome by strong leadership and a political commitment that ensures the development and performance of an autonomous and independent ANP with remuneration in line with the responsibility inherent to the tasks to be performed. This would enhance the acceptability of APN performance, enable, and promote the success of such an HRH policy.FRONTEIRA, InêsRUNNUNES, Patrícia Sofia Oliveira Fonseca2021-10-15T14:23:17Z202120212021-01-01T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/126188TID:101489609porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-22T17:56:42Zoai:run.unl.pt:10362/126188Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-22T17:56:42Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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