INFORMAÇÃO TRANSMITIDA PELO ENFERMEIRO DE CIRURGIA AMBULATÓRIA PARA O AUTOCUIDADO DOS UTENTES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferraz, Maria Gorete Sousa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=157V9MYy
Resumo: A cirurgia ambulatória surge da evolução tecnológica e do aumento da procura de cuidados de saúde, que consequentemente impõem a necessidade de descobrir novas respostas que cumpram os padrões de qualidade dos cuidados. Decorrendo a alta do utente dentro das 24 horas de permanência no hospital, é fulcral, a sua preparação para este momento, dotando-o de ferramentas que permitam a continuidade dos cuidados no domicílio. Importa avaliar o nível de preparação do utente/cuidador e corrigir as lacunas identificadas que ponham em risco a continuidade dos cuidados e a segurança. Face ao exposto, formulou-se a questão: quais as necessidades de informação para o autocuidado, manifestadas pelo utente submetido a cirurgia ambulatória sob anestesia geral. Pretende-se: identificar as necessidades informativas manifestadas pelo utente; analisar se a informação transmitida corresponde às necessidades do utente para o seu autocuidado; identificar complicações pós-operatórias e identificar a importância, para o utente, do seu cuidador/familiar partilhar da informação transmitida. Realizou-se um estudo quantitativo, exploratório e descritivo. Os dados foram recolhidos através de questionário aplicado às 24h e aos 14 dias de pós-operatório, a utentes com mais de 18 anos submetidos a cirurgia sob anestesia geral, com alta dentro das 24 horas de pós-operatório. Os resultados permitiram avaliar a adequabilidade e suficiência da informação transmitida para o autocuidado dos utentes e identificar as suas necessidades (in) formativas assim como, as complicações pós-operatórias. A presença do cuidador/familiar no momento da alta e o facto de este partilhar da informação transmita, revelou-se um fator importante para o utente, justificado pelo sentimento de apoio nos cuidados pós-operatórios. Os resultados permitem afirmar que os ensinos para o autocuidado devem ser adaptados a cada utente, tendo em consideração a sua aprendizagem e vivencias, devendo incluir comportamentos que o ajudem a retomar as atividades. Conclui-se que os utentes esperam que lhes seja transmitida informação que lhes permita, atuar em consonância com as limitações decorrentes da cirurgia, sobre repouso, mobilidade, retoma das atividades de vida diárias, cuidados com ferida cirúrgica e regime terapêutico.
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