Aneurismas da artéria esplénica: Seguimento de 2 casos tratados com Recursoa endoprótese vascular recoberta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2017000400008 |
Resumo: | Os aneurismas da artéria esplénica são raros, mas constituem cerca de 60% de todos os aneurismas arteriais viscerais. A grande maioria dos doentes (80%) é assintomática sendo o diagnóstico realizado através de um achado em exames de imagem. O risco de rotura estimado é de 3% a 10%, com uma taxa de mortalidade associada à rotura de 25 a 70%. Critérios para tratamento eletivo incluem aneurismas sintomáticos, aneurismas com dimensões superiores a 20 mm ou com o aumento rápido do diâmetro. Adicionalmente, aneurismas diagnosticados em pacientes com hipertensão portal ou mulheres em idade fértil também têm indicação para tratamento, independentemente do diâmetro. O tratamento endovascular é a primeira linha em doentes com aneurismas da artéria esplenica, e inclui várias opções, como embolização com coils, oclusão com recurso a balões destacáveis e colocação de endoprótese vascular. Esta última é mais adequada para aneurismas localizados proximalmente e sua principal vantagem consiste no potencial para preser- var o fluxo arterial esplénico e a função esplénica. É de salientar que a colocação de endoprótese para o tratamento de aneurismas da artéria esplénica está pouco descri- ta na literatura, consistindo sobretudo em pequenas séries de casos, todas com menos de 10 doentes. Trata-se de um procedimento que pode ser tecnicamente desafiante devido à tortuosidade da artéria esplênica. Não há resultados de follow-up a longo prazo na literatura. Neste artigo descrevemos dois casos de reparação de aneurisma da artéria utilizando stent grafts, com um follow-up máximo de 8 anos. Atingiu-se sucesso técnico em ambos os casos, sem crescimento pós-procedimento, endoleak, kink- ing, migração, re-intervenções ou outras complicações. Como conclusão, os dados na literatura sobre o uso de stents recobertos em aneurismas da artéria esplénica são escas- sos. Os resultados destes dois casos no nosso centro são encorajadores com um período de seguimento excecional |
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Aneurismas da artéria esplénica: Seguimento de 2 casos tratados com Recursoa endoprótese vascular recobertaAneurisma Artéria EsplénicaAneurisma visceralTratamento endovascularFollow-upOs aneurismas da artéria esplénica são raros, mas constituem cerca de 60% de todos os aneurismas arteriais viscerais. A grande maioria dos doentes (80%) é assintomática sendo o diagnóstico realizado através de um achado em exames de imagem. O risco de rotura estimado é de 3% a 10%, com uma taxa de mortalidade associada à rotura de 25 a 70%. Critérios para tratamento eletivo incluem aneurismas sintomáticos, aneurismas com dimensões superiores a 20 mm ou com o aumento rápido do diâmetro. Adicionalmente, aneurismas diagnosticados em pacientes com hipertensão portal ou mulheres em idade fértil também têm indicação para tratamento, independentemente do diâmetro. O tratamento endovascular é a primeira linha em doentes com aneurismas da artéria esplenica, e inclui várias opções, como embolização com coils, oclusão com recurso a balões destacáveis e colocação de endoprótese vascular. Esta última é mais adequada para aneurismas localizados proximalmente e sua principal vantagem consiste no potencial para preser- var o fluxo arterial esplénico e a função esplénica. É de salientar que a colocação de endoprótese para o tratamento de aneurismas da artéria esplénica está pouco descri- ta na literatura, consistindo sobretudo em pequenas séries de casos, todas com menos de 10 doentes. Trata-se de um procedimento que pode ser tecnicamente desafiante devido à tortuosidade da artéria esplênica. Não há resultados de follow-up a longo prazo na literatura. Neste artigo descrevemos dois casos de reparação de aneurisma da artéria utilizando stent grafts, com um follow-up máximo de 8 anos. Atingiu-se sucesso técnico em ambos os casos, sem crescimento pós-procedimento, endoleak, kink- ing, migração, re-intervenções ou outras complicações. Como conclusão, os dados na literatura sobre o uso de stents recobertos em aneurismas da artéria esplénica são escas- sos. Os resultados destes dois casos no nosso centro são encorajadores com um período de seguimento excecionalSociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular2017-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporttext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2017000400008Angiologia e Cirurgia Vascular v.13 n.4 2017reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2017000400008Coelho,ALobo,M.Nogueira,C.Brandão,D.Gouveia,R.Sousa,P.Campos,J.Augusto,R.Coelho,N.Canedo,A.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-07-27T12:30:56ZPortal AgregadorONG |
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