Revestimentos tradicionais como proteção de betões de elevado volume de cinzas volantes face à carbonatação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/51672 |
Resumo: | Os betões de elevado volume de cinzas volantes poderão ser materiais com melhor desempenho do que os betões correntes de cimento Portland. Além disso, são ambientalmente mais sustentáveis porque a sua composição contém menos clínquer e, ainda, porque incorporam um subproduto industrial poluente. No entanto, a sua resistência à carbonatação é reduzida, porque, através da própria reação pozolânica, dá-se a neutralização do hidróxido de cálcio, reduzindo o seu nível de alcalinidade, tão necessário para manter a passivação das armaduras. Uma das formas de aumentar a resistência ao ataque por carbonatação poderá estar na consideração da existência do revestimento do betão. De facto, na grande maioria das construções correntes, a presença de um revestimento sobre o betão é uma realidade, muitas vezes ignorada no estudo da durabilidade. Por este motivo, investigou-se qual a eficiência dos revestimentos quando aplicados sobre um betão de elevado volume de cinzas volantes. Deu-se prioridade aos revestimentos tradicionais sem pintura, de base cimentícia, cal hidratada ou ambos. Também se avaliou um revestimento com base em cinzas volantes. Submeteram-se a ensaios de carbonatação acelerada os betões revestidos, bem como as argamassas representativas das camadas dos revestimentos. Os resultados foram excelentes, observando-se que o desempenho dos betões revestidos foi, em média, superior a 35% face ao betão não revestido. |
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