Videoconferência: promotor de interação na educação a distância?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Maria de Jesus Sousa Soares
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/9965
Resumo: Esta investigação realizada em nível de mestrado em Ciências da Educação: Formação Pessoal e Social, na Universidade de Aveiro estudou a Educação a Distância (EaD) modelo web semipresencial com a internet sendo o suporte principal e moodle seu ambiente de aprendizagem, com o objetivo de compreender a videoconferência enquanto instrumento promotor de interação, considerando como universo da pesquisa os alunos concludentes da primeira turma do Curso de Administração Bacharelado, do Polo de Porto Franco da Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Contextualiza-se a videoconferência como fator de interação capaz de possibilitar o desenvolvimento da aprendizagem de forma contínua, autônoma, atrelada ao domínio das tecnologias, aprofundando os conhecimentos do indivíduo e desenvolvendo sua capacidade de inovação e criatividade. Reflete-se sobre a EaD e sua evolução, os limites e possibilidades da videoconferência na formação discente, como processo interativo, colaborativo e de compartilhamento, numa época em que a informação está disponível por várias mídias e o professor, no papel de orientador, contextualizador das indagações dos alunos. Para responder aos questionamentos desta investigação utilizou-se uma metodologia de natureza descritiva qualitativa coletando e selecionando informações através de uma revisão de literatura e principalmente de dados recolhidos por meio de um inquérito formado por questionários e entrevistas semi-estruturadas, aplicados ao universo dos agentes diretamente envolvidos com o processo de ensino e aprendizagem, desse estudo. Para o tratamento dos dados considerados de maior relevância, empregou-se o software webQDA para organizar e editar os documentos, interligando, tratando, relacionando e questionando os dados não numéricos, obtidos por meio das entrevistas e perguntas abertas constantes dos questionários. A análise desses dados coletados e assim processados permitiu concluir que a videoconferência, na opinião dos inquiridos, é a mais interativa das ferramentas utilizadas em EaD, de tal modo que durante a sua realização o questionamento dos estudantes sobre o assunto se mostrou proporcional à quantidade de material disponibilizado antecipadamente para estudo, sendo que para esclarecerem as suas dúvidas os alunos acessavam o ambiente virtual, ou se comunicavam com os professores porém, quando a resposta docente tardava gerava desinteresse ou eles buscavam aos colegas, numa ação de compartilhamento, colaboração e interatividade. Os resultados indicaram que apesar da necessidade e interesse dos inquiridos pela questão da interação apenas alguns professores acenaram com a preocupação de planejarem ações para uma participação mais ativa dos alunos; que falhas de ordem técnica e/ou administrativas prejudicaram o entendimento do conteúdo ou impediram a sua transmissão, nem sempre reprogramadas; número restrito de videoconferências. Entre os diversos tipos, a interação professor x aluno e aluno x professor superaram aos demais quando considerado o número de participantes, a faixa etária, o gênero dos inquiridos e a experiência docente em EaD, enquanto que o tipo aluno x aluno prevaleceu em relação ao esclarecimento de dúvidas dos estudantes, sobre um conteúdo. Evidenciou-se que a videoconferência, ao ocupar o topo das ferramentas que utilizadas na EaD criam um espaço interativo mais próximo ao da aula presencial, estimula ao mesmo tempo, os estudantes, a usarem outras ferramentas na elaboração de sua aprendizagem. Apresenta-se sugestão de estratégias para o planejamento de uma videoconferência mais interativa, limitações deste estudo e sugestões para novas investigações.
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Reflete-se sobre a EaD e sua evolução, os limites e possibilidades da videoconferência na formação discente, como processo interativo, colaborativo e de compartilhamento, numa época em que a informação está disponível por várias mídias e o professor, no papel de orientador, contextualizador das indagações dos alunos. Para responder aos questionamentos desta investigação utilizou-se uma metodologia de natureza descritiva qualitativa coletando e selecionando informações através de uma revisão de literatura e principalmente de dados recolhidos por meio de um inquérito formado por questionários e entrevistas semi-estruturadas, aplicados ao universo dos agentes diretamente envolvidos com o processo de ensino e aprendizagem, desse estudo. Para o tratamento dos dados considerados de maior relevância, empregou-se o software webQDA para organizar e editar os documentos, interligando, tratando, relacionando e questionando os dados não numéricos, obtidos por meio das entrevistas e perguntas abertas constantes dos questionários. A análise desses dados coletados e assim processados permitiu concluir que a videoconferência, na opinião dos inquiridos, é a mais interativa das ferramentas utilizadas em EaD, de tal modo que durante a sua realização o questionamento dos estudantes sobre o assunto se mostrou proporcional à quantidade de material disponibilizado antecipadamente para estudo, sendo que para esclarecerem as suas dúvidas os alunos acessavam o ambiente virtual, ou se comunicavam com os professores porém, quando a resposta docente tardava gerava desinteresse ou eles buscavam aos colegas, numa ação de compartilhamento, colaboração e interatividade. Os resultados indicaram que apesar da necessidade e interesse dos inquiridos pela questão da interação apenas alguns professores acenaram com a preocupação de planejarem ações para uma participação mais ativa dos alunos; que falhas de ordem técnica e/ou administrativas prejudicaram o entendimento do conteúdo ou impediram a sua transmissão, nem sempre reprogramadas; número restrito de videoconferências. Entre os diversos tipos, a interação professor x aluno e aluno x professor superaram aos demais quando considerado o número de participantes, a faixa etária, o gênero dos inquiridos e a experiência docente em EaD, enquanto que o tipo aluno x aluno prevaleceu em relação ao esclarecimento de dúvidas dos estudantes, sobre um conteúdo. Evidenciou-se que a videoconferência, ao ocupar o topo das ferramentas que utilizadas na EaD criam um espaço interativo mais próximo ao da aula presencial, estimula ao mesmo tempo, os estudantes, a usarem outras ferramentas na elaboração de sua aprendizagem. Apresenta-se sugestão de estratégias para o planejamento de uma videoconferência mais interativa, limitações deste estudo e sugestões para novas investigações.This research conducted at Masters level in Education: Personal and Social Education at the University of Aveiro studied the Distance Education (DE) model web blended with the internet being the principal bracket and moodle your learning environment, with the objective understanding the videoconferencing as a instrument of promoting interaction, considering the survey as conclusive students of the first class Bachelor of Business Administration Course, Polo Porto Franco Federal University of Maranhão, Brazil. It’s Contextualized that the videoconferencing as interaction factor of interaction able to make possible the development of continuous and unattended learning, tied to the technologies, deepening the knowledge of the individuals and developing them capacity for innovation and creativity. Reflected on the DL and its evolution, the limits and possibilities of videoconferencing in student training, as interactive, collaborative and sharing, a time when the information is available in multiple media and the teacher in the role of counselor, contextualizing questions of the students. To answer the questions of this research used a qualitative descriptive methodology of selecting and collecting information through a literature review and data collected mainly through a survey consisting of questionnaires and semi-structured interviews, applied to the universe of agents directly involved with the process of teaching and learning, this study. For the treatment of the data considered most relevant, we used the webQDA software for organizing and editing documents, linking, treating, and questioning relating nonnumeric data obtained through interviews and open questions contained in the questionnaires. The analysis of the data collected and processed thus concluded that videoconferencing, in the opinion of respondents, is the most interactive tools used in distance education, so that their achievement during the questioning of students on the subject proved proportional to the amount of material available for study in advance, and to clarify their doubts students accessed the virtual environment, or communicated with the teachers but when the teacher was late response generated disinterest or they sought to colleagues, an action of sharing, collaboration and interactivity. The results indicated that despite the need and interest of those surveyed by the question of interaction only some teachers waved the concern of planning actions for a more active participation of students; flaws that technical and / or administrative hampered the understanding of the content or prevented transmission, not always reprogrammed; limited number of videoconferences. Among the various types, interaction of teacher x student and student x teacher outperformed the others when considering the number of participants, age, gender and teaching experience of respondents in distance education, while the type student x student prevailed the clarification of the doubts of students about the content. We confirmed that the videoconference, to occupy the top of the tools used to create an interactive distance learning closer to class attendance, stimulates the same time, the students, to use other tools in the development of their learning. It presents Suggested strategies for planning a more interactive videoconferencing, study limitations and suggestions for further research.Universidade de Aveiro2013-03-22T13:00:27Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/9965porMenezes, Maria de Jesus Sousa Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:17:17Zoai:ria.ua.pt:10773/9965Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:46:40.458975Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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