Cuidar da criança em fim de vida : a comunicação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/16395 |
Resumo: | A Comunicação é importante para a relação que se estabelece entre o cuidador e os pais/criança. Consoante o estadio de desenvolvimento, as crianças/adolescentes tem diferentes ideias sobre o conceito da morte, por isso, o discurso deve ser adaptado às suas necessidades e capacidade de compreensão. Os pais negam e recusam contar a verdade, mas as crianças sabem quando vão morrer, e acabam por escondê-lo dos seus pais por receio de os magoarem. Este foi o enquadramento e o tema do estudo. Perante esta problemática, e ao reconhecermos a importância da comunicação com a criança em fim de vida, e por sentirmos necessidade de quebrar esta barreira, desenvolvemos um estudo elaboramos os seguintes objectivos: identificar as dificuldades dos enfermeiros em falar sobre morte com a criança em fim de vida, quais as suas estratégias e como respondem quando confrontados pelas crianças. Considerando os objectivos, a metodologia utilizada foi qualitativa suportada pela análise de conteúdo. Foram entrevistados 6 enfermeiros do serviço de Pediatria de um hospital, em Lisboa. O instrumento de colheita de dados utilizado, foi a entrevista semiestruturada. A partir da análise dos achados, podemos concluir que as dificuldades sentidas pelos enfermeiros, em falar sobre morte com a criança em fim de vida são: falar com os pais; a idade das crianças; o falar sobre a morte; a falta de formação e dificuldades emocionais. Na resposta ao segundo objectivo, as estratégias referidas foram: trabalho em equipa, comunicação e formação. As sugestões, como forma de resposta , passam por: devolver a pergunta; contornar a questão; a relação com a criança/família. Os resultados mostram sobretudo, a importância da preparação e da formação para uma boa comunicação, com a criança em fim de vida. |
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