Avaliação de sintomas em doentes sem perspetiva de cura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832012000200007 |
Resumo: | O aumento da longevidade conduziu ao crescimento do número de doentes portadores de doença crónica, progressiva e incurável, pelo que todas as instituições que acolhem estes doentes têm a responsabilidade de proporcionar adequados cuidados paliativos. Objetivos: identificar os sintomas percecionados pelos doentes sem perspetiva de cura, internados nos serviços de medicina de um hospital de agudos; analisar a sua evolução, entre o primeiro e o sexto dia de internamento; e analisar o efeito das estratégias implementadas na intensidade dos sintomas percecionados pelos doentes. Metodologia: estudo quantitativo, descritivo - analítico e longitudinal. Amostra constituída por 150 doentes internados portadores de doença crónica. Resultados: dos nove sintomas da ESAS, a ansiedade (=5,75; SD=3,25), a depressão (= 5,74; SD=3,13) e o cansaço (=5,64; SD=3,01) foram os sintomas que registaram médias de intensidade mais elevada, enquanto a falta de ar (=3,13; SD=3,23) e a náusea (=1,60; SD=3,08) apresentavam valores médios mais baixos. Do primeiro para o segundo tempo de avaliação verificou-se uma diminuição da intensidade de todos os sintomas estudados, sendo a diferença significativa para os sintomas dor, apetite e falta de ar (p=0,001). Conclusão: todos os doentes estudados apresentaram descontrolo sintomático, o qual se manteve ao longo do internamento, embora a intensidade dos sintomas diminuísse ligeiramente. |
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