Doença celíaca revisitada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782007000400002 |
Resumo: | A doença celíaca é uma enteropatia auto-imune, induzida pela ingestão de glúten, estando subjacente uma predisposição genética. Existe uma forte associação com as moléculas do complexo major de histocompatibilidade DQ2 e DQ8-DR4 mas outros factores estão seguramente envolvidos. O contexto epidemiológico da doença expandiu-se e, actualmente, é considerada a intolerância alimentar mais comum no mundo. O diagnóstico pode ser estabelecido em idades avançadas. Reconhece-se um amplo espectro de manifestações clínicas, de carácter sistémico e muitas vezes pauci-sintomático. As complicações mais graves são o desenvolvimento de neoplasias, designadamente linfomas. Os marcadores serológicos desempenham um papel importante, mercê da sua elevada sensibilidade e especificidade, na investigação diagnóstica, assim como na monitorização da adesão e resposta à terapêutica. Estão identificados vários padrões histológicos que englobam linfocitose intra-epitelial, hiperplasia das criptas e diversos graus de atrofia vilositária. O tratamento assenta numa dieta sem glúten, indefinidamente, o que conduz na maioria dos casos a remissão clínica, laboratorial e histológica. Nas formas graves poderá estar indicada alimentação parentérica e corticoterapia. A imunossupressão é benéfica nalgumas situações de doença celíaca refractária. Têm sido sugeridas alternativas à restrição de glúten mas ainda se encontram no domínio experimental. |
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Doença celíaca revisitadaA doença celíaca é uma enteropatia auto-imune, induzida pela ingestão de glúten, estando subjacente uma predisposição genética. Existe uma forte associação com as moléculas do complexo major de histocompatibilidade DQ2 e DQ8-DR4 mas outros factores estão seguramente envolvidos. O contexto epidemiológico da doença expandiu-se e, actualmente, é considerada a intolerância alimentar mais comum no mundo. O diagnóstico pode ser estabelecido em idades avançadas. Reconhece-se um amplo espectro de manifestações clínicas, de carácter sistémico e muitas vezes pauci-sintomático. As complicações mais graves são o desenvolvimento de neoplasias, designadamente linfomas. Os marcadores serológicos desempenham um papel importante, mercê da sua elevada sensibilidade e especificidade, na investigação diagnóstica, assim como na monitorização da adesão e resposta à terapêutica. Estão identificados vários padrões histológicos que englobam linfocitose intra-epitelial, hiperplasia das criptas e diversos graus de atrofia vilositária. O tratamento assenta numa dieta sem glúten, indefinidamente, o que conduz na maioria dos casos a remissão clínica, laboratorial e histológica. Nas formas graves poderá estar indicada alimentação parentérica e corticoterapia. A imunossupressão é benéfica nalgumas situações de doença celíaca refractária. Têm sido sugeridas alternativas à restrição de glúten mas ainda se encontram no domínio experimental.Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia2007-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782007000400002Jornal Português de Gastrenterologia v.14 n.4 2007reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782007000400002Nobre,S. RitoSilva,T.Cabral,J.E. Pinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:08:50Zoai:scielo:S0872-81782007000400002Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:21:03.269798Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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