Rostos do fim: tradição e alegoria em As intermitências da morte, de José Saramago

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jiyu Ma
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/27904
Resumo: No romance As intermitências da Morte, de José Saramago, publicado em 2005, o escritor ficcionaliza, em registo alegórico, o tópico da finitude humana, recuperando, para esse efeito, tradições culturais e literárias, sobretudo de raiz judaico-cristã, associadas à representação do culto da morte. Na presente dissertação, traça-se, num primeiro momento, uma genealogia das representações da morte do mundo antigo à contemporaneidade, destacando os elementos retomados no romance saramaguiano, por forma a esclarecer o modo como o autor recupera ou contesta o imaginário ocidental sobre a finitude humana. Num segundo momento, serão analisadas as estratégias narrativas, simbólicas e alegóricas de representação da morte patentes em As Intermitências da Morte, com particular destaque para o desenvolvimento da intriga e o estatuto da personagem. Finalmente, será problematizada a incidência da ideologia do autor, designadamente na esfera política e religiosa, na configuração ou subversão das mitologias da morte presentes no romance.
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