A “Nova Atlântida” . Entre o Atlântico e a Europa – um sentido para o devir português do século XX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
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Resumo: | <p>Pátria, República e Império foi a trilogia mítica que imbuiu o pensamento republicano das últimas décadas do séc. XIX – uma cartilha para os “poetas da ação”, para os “pacificadores” e para os engenheiros que abriram os sertões africanos, depois da desilusão brasileira de Oitocentos. Estava, pois, traçado o caminho do devir português do séc. XX, que não seria a Europa por muitas décadas. Depois de três séculos errantes, os lusíadas dos finais de Oitocentos convenceram-se de que lhes estava destinada a “missão” de refazerem os “novos brasis” africanos. Reconstruiram a “ideia” quatrocentista da expansão e prepararam uma “nova largada” recolonizadora que lhes haveria de sobreviver em modalidade de “Império Ultramarino”. Por fim, quando os povos de África se preparavam para abrir as suas novas fronteiras, foram ainda republicanos os que, num derradeiro esforço, condenaram a guerra colonial e propuseram uma transição pactuada para os “novos brasis” que sempre ambicionaram.</p> |
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