Indicadores de saúde infantil nos cuidados de saúde primários e pandemia Covid-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros,Henrique
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Santiago,Luiz Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732023000300198
Resumo: Resumo Introdução: Vários fatores podem ter impacto no seguimento infantil nos dois primeiros anos de vida, destacando-se a pandemia COVID-19. É, assim, pertinente conhecer a evolução de indicadores de saúde infantil. Objetivo: Estudo da dinâmica dos indicadores 269 (índice de acompanhamento adequado em saúde infantil no segundo ano de vida) e 302 (índice de acompanhamento adequado em saúde infantil no primeiro ano de vida) a nível nacional e por Administração Regional de Saúde (ARS) entre janeiro de 2018 e janeiro de 2021. Método: Estudo observacional transversal de indicadores obtidos na Matriz de Indicadores dos Cuidados de Saúde Primários, desagregados por total nacional e região de saúde. Tratamento estatístico descritivo e inferencial. Resultados: A nível nacional, de janeiro de 2018 a janeiro de 2020, o indicador 269 teve dinâmica de evolução (Δ)=+0,03 e de janeiro de 2020 para janeiro de 2021 teve Δ=-0,009. Para os mesmos intervalos de tempo, o indicador 302 teve Δ=+0,02 e Δ=-0,02, respetivamente. Verificaram-se diferenças nos indicadores e nas suas dinâmicas de evolução segundo a área geográfica administrativa da saúde. Conclusões: Os valores dos indicadores aumentaram entre janeiro de 2018 e janeiro de 2020 e diminuíram entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021. Verificaram-se diferenças nos valores do acompanhamento no primeiro e segundo anos de vida. É de destacar o impacto da pandemia COVID-19, com uma diminuição da adesão à vacinação, diminuição dos recursos humanos necessários e sobrecarga laboral. Portugal mantém-se, até 2020, com bons indicadores de saúde infantil nos dois primeiros anos de vida em comparação com outros países. São necessários estudos posteriores que definam medidas para atuar nas fragilidades detetadas e entender o impacto a longo prazo da pandemia COVID-19.
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