Estudo do comportamento agonístico em juvenis de truta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/3501 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária |
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Estudo do comportamento agonístico em juvenis de trutaComportamentoTrutaAgressividadeBehaviorTroutAgressivityStressDissertação de Mestrado Integrado em Medicina VeterináriaNeste estudo, são descritos padrões de comportamento agonístico e utilização do espaço em grupos mistos e monoespecíficos de juvenis Oncorhynchus mykiss (truta arco-íris) e Salmo trutta fario (truta fário). Tendo como objectivo a comparação dos níveis de agressão e utilização do espaço em grupos mistos e monoespecíficos, um grupo de 60 juvenis (30 de cada espécie) nascidos na Primavera de 2008 e criados em cativeiro, foram mantidos em dois tanques de 800l na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa. Os tanques foram expostos a 10 horas de luz diárias, a temperatura ambiente mantida a 14º C e actividade agonística estudada de Novembro de 2008 a Março de 2009 em cada um de quatro aquários de 90l. Cada aquário foi equipado com um filtro biológico, duas pedras difusoras de ar, cinco esconderijos (quatro pedras planas adjacentes às paredes do aquário com área de 17cm2 e um tubo com 15cm de comprimento e 5cm de diâmetro) e o fundo coberto por uma camada de areia. A análise dos comportamentos foi efectuada através do método de amostragem focal após a alimentação dos grupos mistos (dois juvenis de O. mykiss e dois de S. trutta fario) ou dos grupos monoespecíficos (quatro juvenis da mesma espécie) em cada aquário. Os resultados iniciais dos grupos mistos apresentaram menor intensidade da actividade da truta fário e confirmaram uma maior preferência para se esconder e se manter em quadrantes inferiores do aquário (80,8%). Qualitativamente, observámos diversos comportamentos agressivos de ataque como a investida, a mordedura ou a perseguição e alguns comportamentos de subordinação como a fuga. Em grupos mistos, a truta fário adoptou maioritariamente pelo comportamento de fuga (48,2%) enquanto que a truta arco-íris manifestou principalmente o de mordedura (43,5%). Contudo, nos grupos monoespecíficos, o comportamento principal foi comum a ambas as espécies consistindo em investida e perseguição. As observações evidenciam a truta arco-íris como a espécie mais dominante e activa, o que pode justificar a sua maior voracidade e exigência energética. Por outro lado, a truta fário apresentou padrões de comportamento que podem justificar a sua maior capacidade de sobrevivência nos rios Portugueses quando comparada com a truta arco-íris, nomeadamente a maior utilização de esconderijos para evitar o confronto com outras espécies e a permanência em águas mais baixas, podem contribuir para resistir às fortes correntes superficiais do seu habitat natural.ABSTRACT - In this study patterns of agonistic behaviour and use of space are described in mixed and monospecific groups of juvenile Oncorhynchus mykiss (Rainbow trout) and Salmo trutta fario (Brown trout). Having in mind the objective of comparing aggression levels and use of space in mixed and monospecific groups, a group of 60 juveniles (30 Rainbow trout and 30 Brown trout), born in the spring of 2008 and bred in captivity, were kept in two tanks (800l) at the Faculdade de Medicina Veterinaria (Universidade Técnica de Lisboa). The tanks were exposed to light 10 hours per day, the environmental temperature kept at 14ºC and agonistic behaviour activity studied from November 2008 to March 2009 in each of the aquarium tanks (90l). Each of the observation aquaria was equipped with one biological filter, two air diffuser stones, five hiding places (four flat stones adjacent to the aquarium walls with 17cm2 area and one tube 15cm long and 5cm diameter) and the bottom covered by a layer of sand. Behavioural descriptions were made using focal observations after feeding mixed groups (two juvenile Rainbow trout and two Brown trout) or monospecific groups (4 juvenile of the same species) in each of the aquaria. Initial results of mixed groups showed a lower intensity of activity among Brown trout and confirm their higher preference to hide and stay in lower quadrants of the aquarium (80.8%), in comparison to Rainbow trout. Qualitatively we have observed several agonistic behaviours like charge, butting or serpentine and some reactive behaviour like fleeing. Among these agonistic behaviours, in mixed groups, Brown trout showed mainly fleeing behaviour (48.2%), while Rainbow trout showed mainly butting behaviour (43.5%). And, in monospecific groups, the major behaviour was common to both species and consisted of butting and chase. Observations indicate that Rainbow trout is a more dominant and active species that could justify its higher voracity and possibly higher energy requirements. On the other hand, Brown trout presented behaviour patterns that may justify its ability to survive in Portuguese rivers when compared to the Rainbow trout, such as hiding to avoid confrontation with other species and staying in lower waters, that may contribute to withhold the strong and fast superficial currents in the natural river habitat.Universidade Técnica de Lisboa. Faculdade de Medicina VeterináriaAlmada, Vítor Manuel CarvalhoAfonso, Fernando Ribeiro AlvesRepositório da Universidade de LisboaRocha, Helena Castanhinha2011-08-19T11:39:26Z2011-062011-06-01T00:00:00Zbachelor thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/3501porRocha, H.C. (2011). Estudo do comportamento agonístico em juvenis de truta. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Medicina Veterinária, Lisboa.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T18:33:04Zoai:repositorio.ul.pt:10400.5/3501Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T18:33:04Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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