Os riscos de uma distância irreversível. A obsolescência do planeamento urbano no contexto da Área Metropolitana de Delhi.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/15340 |
Resumo: | Nova Delhi é actualmente a segunda maior megacidade do mundo com uma população aproximada de 25 milhões de habitantes (UN, 2014). O seu território parece ter-se desenvolvido anarquicamente enunciando uma distância irrecuperável entre o exercício de planeamento e a realidade das transformações urbanas. Podemos, ao invés, questionar se a perpetuação desse distanciamento não esteve desde sempre incorporada nos modos de ‘pensar e fazer cidade’ revelando-se o principal motor na construção física e social da metrópole. Entre as narrativas do planeamento e a afirmação de um urbanismo informal e insurgente parece existir uma relação estreita. Pretende-se neste ensaio estabelecer o nexo entre os principais momentos de planeamento da cidade ao longo da história, o emergir da sua face informal e o panorama de vulnerabilidades que assolam a metrópole na contemporaneidade. Por fim conclui-se com a importância deste enquadramento, enquanto referencial para uma reflexão alargada sobre os modelos de desenvolvimento urbano tendo em conta os desafios do século XXI. |
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Os riscos de uma distância irreversível. A obsolescência do planeamento urbano no contexto da Área Metropolitana de Delhi.Os riscos de uma distância irreversível. A obsolescência do planeamento urbano no contexto da Área Metropolitana de Delhi.ArticleNova Delhi é actualmente a segunda maior megacidade do mundo com uma população aproximada de 25 milhões de habitantes (UN, 2014). O seu território parece ter-se desenvolvido anarquicamente enunciando uma distância irrecuperável entre o exercício de planeamento e a realidade das transformações urbanas. Podemos, ao invés, questionar se a perpetuação desse distanciamento não esteve desde sempre incorporada nos modos de ‘pensar e fazer cidade’ revelando-se o principal motor na construção física e social da metrópole. Entre as narrativas do planeamento e a afirmação de um urbanismo informal e insurgente parece existir uma relação estreita. Pretende-se neste ensaio estabelecer o nexo entre os principais momentos de planeamento da cidade ao longo da história, o emergir da sua face informal e o panorama de vulnerabilidades que assolam a metrópole na contemporaneidade. Por fim conclui-se com a importância deste enquadramento, enquanto referencial para uma reflexão alargada sobre os modelos de desenvolvimento urbano tendo em conta os desafios do século XXI. New Delhi is currently the second largest megacity in the world with a population of nearing 25 million inhabitants (UN, 2014). Its territory seems to have developed anarchically, enunciating an unrecoverable distance between planning practice and reality. We can, on the contrary, question if the perpetuation of this distance has not been embedded in the ways of ‘thinking and doing’ city, constituting the main driver in the physical and social construction of the metropolis. Between planning narratives and the surfacing of an informal urbanism it seems to exist a close relationship. The aim of this essay is to establish the nexus between the main planning moments in Delhi throughout history, the emergence of an informal and insurgent city parallel to the planned one and the panorama of vulnerabilities that impact the metropolis today. Finally, we conclude with the importance of this framework, as a reference for a broad reflection on urban development models taking into account the challenges of the 21st century.DINÂMIA'CET-Iscte2018-12-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/15340por2182-3030Santos, Sebastião Ferreira de AlmeidaFerreiro, Maria de Fátimainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T16:02:59Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/15340Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:59.259026Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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