O primado do discurso sobre o efeito decorativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Luís
Data de Publicação: 1993
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/146
Resumo: Trata-se nesta abordagem de pôr à discussão os modos de exposição nos museus, apresentando em maquete o exemplo de vitrinas, um suporte cuja forma substantiva exprime o uso do vidro-matéria prima de construção de algo que se pretende constituir como uma barreira entre o objecto exposto e o meio ambiente. De imediato, diga-se que uma exposição não se improvisa. Ela funda-se sobre imperativos científicos, que determinam um programa e um projecto. Todavia, programa e projecto não devem corresponder só às necessidades de exploração científica das colecções de um museu, mas também pela sua pertinência, devem saber destacar os valores inerentes à comunidade em que se inserem, como situar-se no âmbito das suas necessidades. Um programa, é assim um acto científico, na medida em que constitui a armadura ideológica da exposição, e o projecto nesta acepção, o acto de conceber as estruturas de exposição, selecção e apresentação, a propósito de dados científicos e sua interpretação.
id RCAP_e49e07389dd207a5bc0fd281be8c0dd4
oai_identifier_str oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/146
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O primado do discurso sobre o efeito decorativoMUSEOLOGIASOCIOMUSEOLOGIAEXPOSIÇÕESMUSEOLOGYEXHIBITIONSMUSEUMSTrata-se nesta abordagem de pôr à discussão os modos de exposição nos museus, apresentando em maquete o exemplo de vitrinas, um suporte cuja forma substantiva exprime o uso do vidro-matéria prima de construção de algo que se pretende constituir como uma barreira entre o objecto exposto e o meio ambiente. De imediato, diga-se que uma exposição não se improvisa. Ela funda-se sobre imperativos científicos, que determinam um programa e um projecto. Todavia, programa e projecto não devem corresponder só às necessidades de exploração científica das colecções de um museu, mas também pela sua pertinência, devem saber destacar os valores inerentes à comunidade em que se inserem, como situar-se no âmbito das suas necessidades. Um programa, é assim um acto científico, na medida em que constitui a armadura ideológica da exposição, e o projecto nesta acepção, o acto de conceber as estruturas de exposição, selecção e apresentação, a propósito de dados científicos e sua interpretação.Edições Universitárias Lusófonas2008-12-17T17:14:13Z1993-01-01T00:00:00Z1993info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/146por1646-3714Menezes, Luísinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:28Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/146Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:11.737721Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O primado do discurso sobre o efeito decorativo
title O primado do discurso sobre o efeito decorativo
spellingShingle O primado do discurso sobre o efeito decorativo
Menezes, Luís
MUSEOLOGIA
SOCIOMUSEOLOGIA
EXPOSIÇÕES
MUSEOLOGY
EXHIBITIONS
MUSEUMS
title_short O primado do discurso sobre o efeito decorativo
title_full O primado do discurso sobre o efeito decorativo
title_fullStr O primado do discurso sobre o efeito decorativo
title_full_unstemmed O primado do discurso sobre o efeito decorativo
title_sort O primado do discurso sobre o efeito decorativo
author Menezes, Luís
author_facet Menezes, Luís
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Menezes, Luís
dc.subject.por.fl_str_mv MUSEOLOGIA
SOCIOMUSEOLOGIA
EXPOSIÇÕES
MUSEOLOGY
EXHIBITIONS
MUSEUMS
topic MUSEOLOGIA
SOCIOMUSEOLOGIA
EXPOSIÇÕES
MUSEOLOGY
EXHIBITIONS
MUSEUMS
description Trata-se nesta abordagem de pôr à discussão os modos de exposição nos museus, apresentando em maquete o exemplo de vitrinas, um suporte cuja forma substantiva exprime o uso do vidro-matéria prima de construção de algo que se pretende constituir como uma barreira entre o objecto exposto e o meio ambiente. De imediato, diga-se que uma exposição não se improvisa. Ela funda-se sobre imperativos científicos, que determinam um programa e um projecto. Todavia, programa e projecto não devem corresponder só às necessidades de exploração científica das colecções de um museu, mas também pela sua pertinência, devem saber destacar os valores inerentes à comunidade em que se inserem, como situar-se no âmbito das suas necessidades. Um programa, é assim um acto científico, na medida em que constitui a armadura ideológica da exposição, e o projecto nesta acepção, o acto de conceber as estruturas de exposição, selecção e apresentação, a propósito de dados científicos e sua interpretação.
publishDate 1993
dc.date.none.fl_str_mv 1993-01-01T00:00:00Z
1993
2008-12-17T17:14:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10437/146
url http://hdl.handle.net/10437/146
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1646-3714
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Edições Universitárias Lusófonas
publisher.none.fl_str_mv Edições Universitárias Lusófonas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131268531617792