BISSINOSE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532022000100186 |
Resumo: | RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos Parte dos profissionais a exercer na Saúde e Segurança Ocupacionais não teve oportunidade de trabalhar em empresas com risco de Bissinose, pelo que uma fração destes não terá grandes conhecimentos sobre esta patologia. Pretendeu-se com esta revisão resumir o que de mais recente e pertinente se publicou nos últimos anos. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em janeiro de 2022 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo Bissinose é uma patologia respiratória secundária ao processamento de fibras vegetais; vem do grego "Byssos" (algodão), uma vez que a patologia foi primeiramente observada na indústria do algodão, ainda que posteriormente se tenha percebido que outras fibras vegetais levavam a situação idêntica; contudo, o processamento do algodão, sobretudo nas etapas iniciais, tem maior probabilidade de a causar. Nessa poeira existem não só fibras de algodão, mas também microrganismos (como bactérias e fungos). Aliás, algumas alterações pulmonares são causadas pela cascata de mediadores inflamatórios, secundária não só às fibras, mas também às endotoxinas. A semiologia mais caraterística cursa com tosse, expetoração, desconforto torácico, dispneia, febre, mal-estar, sibilos, astenia e anorexia. Discussão e Conclusões A bibliografia selecionada não revelou dados sobre alguns aspetos pertinentes e essenciais para se exercer na área. Por exemplo, não se encontrou informação concreta relativa a medidas de proteção coletiva específicas ou individual (tipo de equipamento, marca, modelo, material). Seria interessante que uma ou mais equipas de Saúde e Segurança Ocupacionais que tivessem algum(ns) cliente(s) deste setor, investigassem as questões mais pertinentes, nomeadamente cálculos de incidência/prevalência versus sexo, idade, habilitações, dimensão do empregador e caraterísticas do processo produtivo; bem como a parte associada às medidas de proteção coletiva e individual, limitações e necessidade de troca de tarefas/posto de trabalho ou até do setor profissional em si. |
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