A importância da experiência internacional, para o levantamento da doutrina denominada de “O Exército na Guerra Subversiva”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Victor
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/7465
Resumo: O presente estudo intitulado de “A importância da experiência internacional, para o levantamento da doutrina denominada de “O Exército na Guerra Subversiva”, tem como principal objetivo, verificar como a doutrina militar de contra subversão portuguesa foi influenciada, principalmente, pelas doutrinas britânica e francesa. Com o final da segunda guerra mundial, o mundo bipolarizou-se, sendo um polo o Comunismo e o outro o Capitalismo. O polo Comunista percebeu no final da Segunda Guerra Mundial que a conquista do mundo não poderia ser feita através de um confronto direto, sob pena de a destruição mútua ser assegurada. Para que isso não acontecesse, as crenças Comunistas à data eram levar à queda do Capitalismo, fazendo com que os seus alicerces ruíssem, ou seja, fomentar um sentimento de revolta e de libertação nas colónias dos países capitalistas. Para que se possa perceber como a doutrina militar de contra subversão portuguesa foi influenciada pelas doutrinas britânica e francesa é necessário ter conhecimento prévio de alguns conceitos como, doutrina, guerra, subversão e guerra subversiva. A doutrina portuguesa de contra subversão, “O Exército na Guerra Subversiva”, é representada por um manual, que se divide em cinco volumes, promulgados no ano de 1963 sendo eles: Generalidade; Operações contra bandos armados e guerrilhas; Ação psicológica; Apoio às autoridades civis e, por fim, Administração e logística. As experiências na Malásia por parte dos britânicos e na Indochina e Argélia por parte dos franceses, revelaram ao mundo em especial a Portugal, a guerra subversiva como ela é e todas as suas diferenças, tendo Portugal absorvido todos os conhecimentos possíveis para que dentro das suas fronteiras nas suas províncias ultramarinas, não se desenvolvessem situações semelhantes. Portugal com os conhecimentos aprendidos através das experiências britânicas e francesas, conseguiu aplicá-los nas suas províncias, desde 1961 até 1974.
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