Meniscectomia parcial e risco de gonartrose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura,Diogo
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Marques,Pedro, Fonseca,Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222016000400006
Resumo: A meniscetomia parcial artroscópica é atualmente um dos procedimentos ortopédicos mais frequentes. No entanto, apesar dos resultados da meniscetomia parcial artroscópica a curto prazo serem excelentes, a avaliação a longo prazo não é satisfatória em termos de sinais radiográficos de gonartrose precoce. Atualmente é aceite que qualquer grau de meniscectomia é um fator de risco para o desenvolvimento precoce de osteoartrose do joelho e que existe uma correlação consistente entre a quantidade de menisco ressecado ou, em outras palavras, a quantidade de tecido meniscal funcional remanescente, e o desenvolvimento de alterações degenerativas articulares do joelho. O objetivo deste artigo é realizar uma revisão bibliográfica acerca da meniscectomia parcial e o risco de gonartrose, procurando rever a sua base biomecânica e os estudos sobre os resultados da meniscectomia parcial a longo prazo. Para isso foi realizada uma pesquisa na base de dados Pubmed/Medline com as palavras “Partial meniscectomy” e “Knee osteoarthritis” e foram seleccionados sobretudo artigos publicados nos últimos 10 anos e em língua inglesa, incluindo artigos originais e de revisão.
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