Endodontia Regenerativa: a propósito de um Caso Clínico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2664 |
Resumo: | Vários factores patológicos como trauma e cárie em dentes permanentes imaturos podem levar á necrose pulpar, infecção e interrupção no desenvolvimento das raízes. As consequências da interrupção do desenvolvimento incluem raízes com paredes dentinárias finas, ápices abertos e um aumento do risco de fratura de raiz. O tratamento convencional, apexificação, não é eficaz e apresenta inúmeras desvantagens, que vão sendo cada vez mais evidentes nestes casos. A endodontia regenerativa tem mostrado ser uma excelente alternativa, embora muito recente, cada vez mais casos clínicos têm provado a sua eficácia. Objetivos: Compreender em que consiste a endodontia regenerativa e entender as suas bases biológicas a propósito de um caso clínico. Material e métodos: Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica com recurso á base de dados da Pubmed e ResearchGate, com a utilização de palavras-chave: “regenerative endodontics”, ““revitalization”, “pulp revascularization”, “platelet rich fibrin”, “pulp regeneration”, “apexification”. Estado de arte: Durante muitos anos e ainda atualmente é utilizado um tratamento de referência na Medicina Dentária para casos de dentes imaturos, necrosados com ápice aberto, que se designa por apexificação. Trata-se de um método de indução de uma barreira calcificada numa raiz com foramen apical aberto em dentes com polpa necrótica. Vários foram os materiais utilizados para fazer o selamento apical com esta técnica, sendo o MTA o mais atual e eficaz. Em 2001 foram iniciados em humanos os procedimentos de endodontia regenerativa, que se trata de uma nova abordagem para estas situações. Permite a possibilidade de apexogénese e maturogénese dos dentes permanentes imaturos necrosados. Neste trabalho referimos vários casos clínicos recentes de sucesso utilizando esta técnica aliada ao uso da membrana de PRF. Esta membrana é um biomaterial autólogo constituído por leucócitos, plaquetas e uma grande variedade de proteínas-chave de regeneração. Caso clínico: Sobre um paciente com 34 anos de idade, assintomático com o dente 11 imaturo, com ápice aberto e onde não foi realizado ainda nenhum tratamento. Depois de realizado o devido diagnóstico, propôs-se ao paciente a realização de endodontia regenerativa com o uso da membrana de L-PRF®, foram transmitidos todos os riscos e benefícios e o paciente concordou e aceitou a realização deste tratamento. Palavras-chave: “endodontia regenerativa”, “revascularização pulpar”, “revitalização”, “membrana PRF”, “regeneração pulpar”,“apexificação”. |
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