Festas bravas: a anatomia do outro golpe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Isabel
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/17397
Resumo: O culto do touro em Portugal é de longa tradição, como um conjunto de documentos do século XVIII, tanto administrativos como memórias literárias, também atesta. A sua popularidade é abundantemente corroborada, com todos os sectores da sociedade a disputar lugar na assistência para usufruir de um programa completo, que se distribuía por vários dias, ligado frequentemente a uma ocasião notável. Desse programa constavam: música, danças, carros de triunfo, combate de touros e diversos divertimentos taurinos. Infere-se o fausto dos figurinos, a imponência dos carros, o colosso das máquinas. A isto adiciona-se a morte de mais de uma vintena de touros por tarde, à espada, ao rojão, à faca. Entre a facécia e o sangue, o público exulta, participando na representação de uma sociedade histriónica e saciada.
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