Comportamentos dos alunos de uma instituição de ensino superior da região de bragança (portugal) relativamente ao crédito
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/10117 |
Resumo: | Este trabalho pretende compreender o comportamento financeiro dos alunos de uma instituição de ensino superior portuguesa. Para este fim, foi realizado um estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico. A recolha de dados, que decorreu de outubro a novembro de 2016, baseou-se num questionário que foi administrado diretamente aos alunos de uma instituição pública de ensino superior do nordeste transmontano. Foi recolhida uma amostra acidental de 1290 indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e os 43 anos. A maioria era do género feminino, tinha nacionalidade portuguesa, frequentava o 2o ano de uma licenciatura na Escola Superior de Educação, vivia em agregados familiares de 3 ou 4 pessoas com um rendimento mensal até 800 euros. Os progenitores tinham habilitações literárias ao nível do 3 o ciclo do ensino básico ou do ensino secundário. Para efetuar o tratamento estatístico dos dados recorreu-se ao software SPSS 23.0. Verificou-se que o perfil do estudante que tinha contraído empréstimos bancários era, estatisticamente diferente, daquele que não os tinha contraído. As diferenças identificadas diziam respeito às habilitações literárias dos progenitores (concretamente, do pai) e à idade do estudante. Trata-se de alunos cujo pai tinha escolaridade inferior ao 1o ciclo e dos alunos que tinham mais idade. Os resultados relativos à socialização parental, ensinamentos parentais e otimismo financeiro registaram valores ligeiramente acima do moderado. Já, no que diz respeito ao rendimento subjetivo do aluno e da família, os estudantes consideram estar abaixo dos valores que seriam necessários para cobrir todas as obrigações e satisfazer todas as necessidades. Quanto à intenção do estudante vir a contrair empréstimos no futuro, foi registada uma probabilidade elevada de o vir a fazer para fazer face a despesas com bens de 1a necessidade, educação e saúde. Por fim, no que diz respeito às atitudes do estudante face ao endividamento, pode dizer-se que é uma atitude conservadora pois, apesar de considerarem o recurso ao crédito como um ato normal na sociedade atual, consideraram, também, que o recurso ao crédito deve servir, essencialmente, para fazer face a despesas relacionadas com a satisfação de necessidades básicas. |
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