EDITORIAL: PROBLEMÁTICAS EM INTERVENÇÃO PRECOCE E EDUCAÇÃO ESPECIAL Editorial: Early intervention and special education issues

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Piscalho, Isabel
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Seixas, Sónia Raquel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25746/ruiips.v5.i1.14475
Resumo: Os artigos aqui publicados integram uma linha de investigação da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém (ESES). Numa perspetiva evolutiva, a experiência da ESES em projetos de formação no âmbito da Educação Especial teve início em 1990 com o CESE de Apoio Educativo a Populações Especiais. Seguiram-se os Complementos de Formação para Licenciatura em Educação Especial e os Cursos de Especialização Pós-Licenciatura em Apoio Educativo a Populações Especiais e em Diferenciação Curricular e Apoio à Diversidade. Mais recentemente, em 2008, realizaram-se na ESES, cursos de formação em Educação Especial desenvolvidos pela DGIDC em articulação com as Instituições de Ensino Superior. Cerca de vinte anos depois do início da experiência de formação neste domínio, em 2011, a ESES inicia a sua aposta na Pós-Graduação em Necessidades Educativas Especiais no Domínio Cognitivo–Motor e na Pós-Graduação em Intervenção Precoce na Infância, ambas acreditadas como cursos de formação especializada. A par destes projetos de formação de professores e educadores, a ESES tem também estado envolvida em projetos nacionais e internacionais no âmbito da Inclusão e das Necessidades Educativas Especiais nomeadamente, a título ilustrativo, no Projeto “Formar para Incluir”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, no Projeto Europeu TODDLER, financiado pelo programa ERASMUS, no programa de Educação Inclusiva em São Tomé e Príncipe, financiado pela UNICEF e, ainda, no Projeto FIT, financiado pelo Programa Leonardo Da Vinci. O presente número da Revista da UIIPS – Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém, com o tema “Perspetivas e Olhares sobre Problemáticas Educativas no âmbito da Intervenção Precoce e Educação Especial”, reúne um conjunto de experiências em torno de processos de investigação desenvolvidos nos últimos dois anos. Cabe mencionar que o contexto educativo atual inspirou a escolha do tema deste número, tendo em conta que o alargamento do acesso à escola e a diversidade das populações que a frequentam, colocam novos desafios aos/às profissionais que nela trabalham. Urge uma escola PARA TODOS E PARA TODAS, em que a diversidade seja considerada fonte de enriquecimento, uma escola que seja capaz de promover uma abordagem positiva das diferenças que conduza a níveis mais elevados de inclusão e equidade. Os 12 artigos aqui apresentados permitem a análise de uma variedade de perspetivas e metodologias, relevantes para docentes e investigadores/as da área, e são reveladores do envolvimento dos/as autores/as em processos que se basearam na investigação sobre as suas práticas e contextos. No primeiro artigo, intitulado “Apoio domiciliário: perspetivas de famílias e educadores”, de Gladys Rodrigues, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, deu-se particular relevância ao domicílio enquanto contexto educativo, procurando-se conhecer, numa amostra de educadores de infância que exercem funções nas equipas locais de intervenção precoce e respetivas famílias apoiadas, quais as perceções acerca do apoio domiciliário. Independentemente das várias questões evidenciadas, como a intrusão em contexto domiciliário e o respeito pelos valores e crenças da família, de um modo geral ambos os grupos da amostra realçaram os benefícios do apoio domiciliário. Rita Santos, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, no seu artigo denominado “Contributos da psicomotricidade na intervenção precoce – estudo de caso”, procuraram identificar os contributos da implementação de um programa de Psicomotricidade numa criança com Perturbação do Espectro do Autismo, a frequentar o jardim de infância. Foram realizados dois momentos de avaliação (antes da implementação do programa e depois da mesma) onde se avaliaram as dimensões da concentração, da comunicação e dos comportamentos inadequados. Após comparação entre estes dois momentos avaliativos, foi possível verificar na avaliação final uma evolução significativa nestas três dimensões. O estudo de caso levado a cabo por Carla Cardoso, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, de uma criança com hipotonia neonatal, procurou avaliar a importância da família no desenvolvimento da criança, recorrendo a duas entrevistas (à família e às terapeutas que acompanham e intervêm com a criança). Foi considerado como fundamental o envolvimento familiar no desenvolvimento da criança e nos progressos alcançados pela mesma. Ambos os respondentes, consideraram fulcral o trabalho de colaboração constante entre a família e os técnicos de IP, sendo que a primeira se deve assumir como um parceiro ativo. “Microcefalia na Intervenção Precoce: estratégias eficazes de intervenção” foi o tema escolhido para o artigo de Susana Sousa, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, onde se descreve um estudo de caso com a finalidade de conhecer as estratégias mais eficazes de intervenção em crianças com diagnóstico de microcefalia. Foram entrevistadas três educadores de infância e a família da criança, tendo-se confirmado que a eficácia da intervenção assenta nas principais premissas da Intervenção Precoce, nomeadamente na comunicação, na partilha de informação, na preparação conjunta do trabalho, na atenção aos sistemas individuais e contexto natural, com o objetivo de preparar programas educativos individuais adequados ao perfil de funcionalidade de cada criança. Zulmira Caldeira, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, centraram-se na análise da intervenção baseada nas rotinas, optando por uma investigação qualitativa, do tipo descritivo, com base em análise documental, e quantitativa com base no tratamento de dados obtidos através da aplicação de um inquérito aos elementos da equipa ELI de Abrantes, Sardoal e Mação, cuja recente implementação da metodologia de trabalho baseada nas rotinas, levantou algumas questões merecedoras de análise e reflexão. Neste trabalho procuraram-se identificar as principais dificuldades sentidas pelos elementos da equipa nesta implementação, nomeadamente as alterações ao nível da equipa e da sua relação com as famílias. Por sua vez, Raquel Duque, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva, no artigo “Implementação do decreto-lei n.º 3/2008: perspetivas dos docentes de educação especial”, dão a conhecer as perspetivas de docentes de educação especial de Agrupamentos de Escolas do distrito de Santarém, face à legislação que rege as suas práticas educativas. As autoras do artigo “Estratégias de diferenciação pedagógica nas primeiras idades para a construção de uma prática inclusiva”, Bruna Clérigo, Rita Alves, Isabel Piscalho e Maria João Cardona, apresentam uma análise reflexiva, de modo a perceber o que entendem os educadores de infância e professores do 1º CEB sobre a diferenciação pedagógica e como é que implementam essa diferenciação na sua prática dando resposta a uma série de questões de investigação. Como é que fazem a planificação das suas atividades letivas? Como é que organizam o ambiente educativo e que materiais é que preparam tendo em conta os diferentes alunos? Como é que definem a diferenciação pedagógica? Como é que integram as diferenças nas suas práticas educativas? Que tipo de estratégias privilegiam? Que dificuldades encontram na implementação desta prática pedagógica? Que tipo de avaliação elegem perante a diversidade dos seus alunos? No artigo “A motivação para a aprendizagem em alunos com currículo específico individual: potencialidades do trabalho projeto”, Maria de Fátima Linguiça, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva, desenvolveram um estudo de natureza qualitativa onde utilizam o trabalho de projeto como medida organizativa de escola que almeja caminhos de plena inclusão para alunos com CE, e averigua se, num ambiente de aprendizagem tecnologicamente enriquecido, se revela potenciador da motivação. O artigo intitulado “O projeto orquestra geração e a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais”, da autoria de Joana Silveira, Isabel Piscalho, Sónia Pereira e Francisco Silva, debruça-se sobre a forma como a música de orquestra pode contribuir para a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, tendo como objeto de investigação o projeto Orquestra Geração. Vera Lúcia Oliveira, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva, com o artigo intitulado “(Des)continuidades educativas entre as unidades de ensino estruturado para crianças com perturbações do espectro do autismo em sala de aula”, procuraram analisar a existência de continuidade educativa entre as Unidades de Ensino Estruturado e as Salas de Aula e que forma assume. Para tal, foram realizadas entrevistas a três professores do 1.º ciclo do Ensino Básico e à Professora de Educação Especial, tendo-se salientado em particular a comunicação entre ambos. “A Inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) no ensino secundário: as atitudes dos encarregados de educação de alunos sem NEE e com NEE”, constitui o foco do artigo de Marta Maria Santos, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva. Nele pretenderam-se compreender as atitudes dos Encarregados de Educação (EE) perante a inclusão. Por fim, da autoria de Maria Margarida Marques, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva, o artigo “Relação profissional professor do ensino secundário-professor de educação especial: prática pedagógica com alunos com NEE”, reflete sobre a importância da última, na qualidade das práticas pedagógicas desenvolvidas com alunos com NEE. Ao anunciar, de forma breve, os temas que compõem este número, esperamos ter oferecido aos/às leitores/as, motivos para a sua leitura e apropriação e que, daí, resultem possibilidades de pensar e construir a Equidade e a Inclusão nos vários contextos educativos.   Boa(s) leitura(s). As organizadoras do número, Isabel Piscalho e Sónia Seixas
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Cerca de vinte anos depois do início da experiência de formação neste domínio, em 2011, a ESES inicia a sua aposta na Pós-Graduação em Necessidades Educativas Especiais no Domínio Cognitivo–Motor e na Pós-Graduação em Intervenção Precoce na Infância, ambas acreditadas como cursos de formação especializada. A par destes projetos de formação de professores e educadores, a ESES tem também estado envolvida em projetos nacionais e internacionais no âmbito da Inclusão e das Necessidades Educativas Especiais nomeadamente, a título ilustrativo, no Projeto “Formar para Incluir”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, no Projeto Europeu TODDLER, financiado pelo programa ERASMUS, no programa de Educação Inclusiva em São Tomé e Príncipe, financiado pela UNICEF e, ainda, no Projeto FIT, financiado pelo Programa Leonardo Da Vinci. 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Os 12 artigos aqui apresentados permitem a análise de uma variedade de perspetivas e metodologias, relevantes para docentes e investigadores/as da área, e são reveladores do envolvimento dos/as autores/as em processos que se basearam na investigação sobre as suas práticas e contextos. No primeiro artigo, intitulado “Apoio domiciliário: perspetivas de famílias e educadores”, de Gladys Rodrigues, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, deu-se particular relevância ao domicílio enquanto contexto educativo, procurando-se conhecer, numa amostra de educadores de infância que exercem funções nas equipas locais de intervenção precoce e respetivas famílias apoiadas, quais as perceções acerca do apoio domiciliário. Independentemente das várias questões evidenciadas, como a intrusão em contexto domiciliário e o respeito pelos valores e crenças da família, de um modo geral ambos os grupos da amostra realçaram os benefícios do apoio domiciliário. Rita Santos, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, no seu artigo denominado “Contributos da psicomotricidade na intervenção precoce – estudo de caso”, procuraram identificar os contributos da implementação de um programa de Psicomotricidade numa criança com Perturbação do Espectro do Autismo, a frequentar o jardim de infância. Foram realizados dois momentos de avaliação (antes da implementação do programa e depois da mesma) onde se avaliaram as dimensões da concentração, da comunicação e dos comportamentos inadequados. Após comparação entre estes dois momentos avaliativos, foi possível verificar na avaliação final uma evolução significativa nestas três dimensões. O estudo de caso levado a cabo por Carla Cardoso, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, de uma criança com hipotonia neonatal, procurou avaliar a importância da família no desenvolvimento da criança, recorrendo a duas entrevistas (à família e às terapeutas que acompanham e intervêm com a criança). Foi considerado como fundamental o envolvimento familiar no desenvolvimento da criança e nos progressos alcançados pela mesma. Ambos os respondentes, consideraram fulcral o trabalho de colaboração constante entre a família e os técnicos de IP, sendo que a primeira se deve assumir como um parceiro ativo. “Microcefalia na Intervenção Precoce: estratégias eficazes de intervenção” foi o tema escolhido para o artigo de Susana Sousa, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, onde se descreve um estudo de caso com a finalidade de conhecer as estratégias mais eficazes de intervenção em crianças com diagnóstico de microcefalia. 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Neste trabalho procuraram-se identificar as principais dificuldades sentidas pelos elementos da equipa nesta implementação, nomeadamente as alterações ao nível da equipa e da sua relação com as famílias. Por sua vez, Raquel Duque, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva, no artigo “Implementação do decreto-lei n.º 3/2008: perspetivas dos docentes de educação especial”, dão a conhecer as perspetivas de docentes de educação especial de Agrupamentos de Escolas do distrito de Santarém, face à legislação que rege as suas práticas educativas. 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Vera Lúcia Oliveira, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva, com o artigo intitulado “(Des)continuidades educativas entre as unidades de ensino estruturado para crianças com perturbações do espectro do autismo em sala de aula”, procuraram analisar a existência de continuidade educativa entre as Unidades de Ensino Estruturado e as Salas de Aula e que forma assume. Para tal, foram realizadas entrevistas a três professores do 1.º ciclo do Ensino Básico e à Professora de Educação Especial, tendo-se salientado em particular a comunicação entre ambos. “A Inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) no ensino secundário: as atitudes dos encarregados de educação de alunos sem NEE e com NEE”, constitui o foco do artigo de Marta Maria Santos, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva. Nele pretenderam-se compreender as atitudes dos Encarregados de Educação (EE) perante a inclusão. 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Cerca de vinte anos depois do início da experiência de formação neste domínio, em 2011, a ESES inicia a sua aposta na Pós-Graduação em Necessidades Educativas Especiais no Domínio Cognitivo–Motor e na Pós-Graduação em Intervenção Precoce na Infância, ambas acreditadas como cursos de formação especializada. A par destes projetos de formação de professores e educadores, a ESES tem também estado envolvida em projetos nacionais e internacionais no âmbito da Inclusão e das Necessidades Educativas Especiais nomeadamente, a título ilustrativo, no Projeto “Formar para Incluir”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, no Projeto Europeu TODDLER, financiado pelo programa ERASMUS, no programa de Educação Inclusiva em São Tomé e Príncipe, financiado pela UNICEF e, ainda, no Projeto FIT, financiado pelo Programa Leonardo Da Vinci. O presente número da Revista da UIIPS – Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém, com o tema “Perspetivas e Olhares sobre Problemáticas Educativas no âmbito da Intervenção Precoce e Educação Especial”, reúne um conjunto de experiências em torno de processos de investigação desenvolvidos nos últimos dois anos. Cabe mencionar que o contexto educativo atual inspirou a escolha do tema deste número, tendo em conta que o alargamento do acesso à escola e a diversidade das populações que a frequentam, colocam novos desafios aos/às profissionais que nela trabalham. Urge uma escola PARA TODOS E PARA TODAS, em que a diversidade seja considerada fonte de enriquecimento, uma escola que seja capaz de promover uma abordagem positiva das diferenças que conduza a níveis mais elevados de inclusão e equidade. Os 12 artigos aqui apresentados permitem a análise de uma variedade de perspetivas e metodologias, relevantes para docentes e investigadores/as da área, e são reveladores do envolvimento dos/as autores/as em processos que se basearam na investigação sobre as suas práticas e contextos. No primeiro artigo, intitulado “Apoio domiciliário: perspetivas de famílias e educadores”, de Gladys Rodrigues, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, deu-se particular relevância ao domicílio enquanto contexto educativo, procurando-se conhecer, numa amostra de educadores de infância que exercem funções nas equipas locais de intervenção precoce e respetivas famílias apoiadas, quais as perceções acerca do apoio domiciliário. Independentemente das várias questões evidenciadas, como a intrusão em contexto domiciliário e o respeito pelos valores e crenças da família, de um modo geral ambos os grupos da amostra realçaram os benefícios do apoio domiciliário. Rita Santos, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, no seu artigo denominado “Contributos da psicomotricidade na intervenção precoce – estudo de caso”, procuraram identificar os contributos da implementação de um programa de Psicomotricidade numa criança com Perturbação do Espectro do Autismo, a frequentar o jardim de infância. Foram realizados dois momentos de avaliação (antes da implementação do programa e depois da mesma) onde se avaliaram as dimensões da concentração, da comunicação e dos comportamentos inadequados. Após comparação entre estes dois momentos avaliativos, foi possível verificar na avaliação final uma evolução significativa nestas três dimensões. O estudo de caso levado a cabo por Carla Cardoso, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, de uma criança com hipotonia neonatal, procurou avaliar a importância da família no desenvolvimento da criança, recorrendo a duas entrevistas (à família e às terapeutas que acompanham e intervêm com a criança). 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Foram entrevistadas três educadores de infância e a família da criança, tendo-se confirmado que a eficácia da intervenção assenta nas principais premissas da Intervenção Precoce, nomeadamente na comunicação, na partilha de informação, na preparação conjunta do trabalho, na atenção aos sistemas individuais e contexto natural, com o objetivo de preparar programas educativos individuais adequados ao perfil de funcionalidade de cada criança. Zulmira Caldeira, Sónia Seixas e Isabel Piscalho, centraram-se na análise da intervenção baseada nas rotinas, optando por uma investigação qualitativa, do tipo descritivo, com base em análise documental, e quantitativa com base no tratamento de dados obtidos através da aplicação de um inquérito aos elementos da equipa ELI de Abrantes, Sardoal e Mação, cuja recente implementação da metodologia de trabalho baseada nas rotinas, levantou algumas questões merecedoras de análise e reflexão. Neste trabalho procuraram-se identificar as principais dificuldades sentidas pelos elementos da equipa nesta implementação, nomeadamente as alterações ao nível da equipa e da sua relação com as famílias. Por sua vez, Raquel Duque, Isabel Piscalho, Sónia Galinha e Francisco Silva, no artigo “Implementação do decreto-lei n.º 3/2008: perspetivas dos docentes de educação especial”, dão a conhecer as perspetivas de docentes de educação especial de Agrupamentos de Escolas do distrito de Santarém, face à legislação que rege as suas práticas educativas. As autoras do artigo “Estratégias de diferenciação pedagógica nas primeiras idades para a construção de uma prática inclusiva”, Bruna Clérigo, Rita Alves, Isabel Piscalho e Maria João Cardona, apresentam uma análise reflexiva, de modo a perceber o que entendem os educadores de infância e professores do 1º CEB sobre a diferenciação pedagógica e como é que implementam essa diferenciação na sua prática dando resposta a uma série de questões de investigação. Como é que fazem a planificação das suas atividades letivas? Como é que organizam o ambiente educativo e que materiais é que preparam tendo em conta os diferentes alunos? Como é que definem a diferenciação pedagógica? Como é que integram as diferenças nas suas práticas educativas? Que tipo de estratégias privilegiam? Que dificuldades encontram na implementação desta prática pedagógica? Que tipo de avaliação elegem perante a diversidade dos seus alunos? 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