Identidades e conflitos do Magrebe ao Médio Oriente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2204 |
Resumo: | O Reino de Marrocos é, para os povos da Península Ibérica, o mais próximo e importante dos seus vizinhos e aquele por onde começa todo o conhecimento que têm da África do Norte, o que o transforma em autêntico paradigma do mundo que vai das velhas Colunas de Hércules ao golfo Pérsico, passando pelo Egipto que foi faraónico. De Marrocos sabemos que é a vastidão a partir da qual, no século VIII da era cristã, os muçulmanos procuraram entrar na Europa; e sabemos também que ainda hoje dali poderão vir fortes desafios, se acaso ali se instalar o fervor fundamentalista que se tem vindo a impor noutras parcelas do vasto Islão. Por isso mesmo, por o Ocidente ter visto o regime de Hassan II como uma trincheira firme contra o avanço das práticas radicais existentes mais a Leste, é que se tolera sem grandes queixas que o Reino vá descendo pela costa do Atlântico abaixo, anexando as terras do Cabo Bojador e outras paisagens do Sara Ocidental, tão ricas em fosfatos. |
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Identidades e conflitos do Magrebe ao Médio OrienteO Reino de Marrocos é, para os povos da Península Ibérica, o mais próximo e importante dos seus vizinhos e aquele por onde começa todo o conhecimento que têm da África do Norte, o que o transforma em autêntico paradigma do mundo que vai das velhas Colunas de Hércules ao golfo Pérsico, passando pelo Egipto que foi faraónico. De Marrocos sabemos que é a vastidão a partir da qual, no século VIII da era cristã, os muçulmanos procuraram entrar na Europa; e sabemos também que ainda hoje dali poderão vir fortes desafios, se acaso ali se instalar o fervor fundamentalista que se tem vindo a impor noutras parcelas do vasto Islão. Por isso mesmo, por o Ocidente ter visto o regime de Hassan II como uma trincheira firme contra o avanço das práticas radicais existentes mais a Leste, é que se tolera sem grandes queixas que o Reino vá descendo pela costa do Atlântico abaixo, anexando as terras do Cabo Bojador e outras paisagens do Sara Ocidental, tão ricas em fosfatos.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2015-12-04T15:48:48Z1998-01-01T00:00:00Z1998info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/mswordhttp://hdl.handle.net/11144/2204por972-8179-22-7Heitor, Jorgeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:19:36Zoai:repositorio.ual.pt:11144/2204Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:51.622395Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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