Políticas públicas de segurança: novo paradigma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Inácio, Carina Isabel Canhoto
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/3445
Resumo: A complexidade da sociedade globalizada, faz emergir novos riscos, ameaças e limitações e os Estados adoptaram e operacionalizaram uma nova governance da segurança. Nesta nova dinâmica, o papel do Estado é questionado e posto em causa, devido à emergência de novos poderes supranacionais, sub-nacionais e do sector privado, bem como ao surgimento de novos actores da segurança. A forte demanda da segurança, conjugada com o aumento do crime e o sentimento de insegurança do cidadão, exige a reestruturação dos sistemas e modelos policiais e os processos de governação, bem como adopção de novas práticas policiais. Os processos e as redes de segurança complexificam-se e exige-se uma nova actuação do Estado, na qualidade de prestador, regulador e dinamizador da segurança. Apela-se à criação de mecanismos de interacção, de participação e associação comunitária, de informação e de prevenção, entre a organização policial de segurança pública e os cidadãos, isto é, a parcerias e a novas tecnologias de informação e comunicação. Exigem-se programas e profissionais atentos às diversidades sociais, culturais e individuais de acordo com os problemas, adoptam-se políticas públicas de segurança que respondam às peculiaridades de cada situação. Surge uma nova tipologia preventiva e novos modelos de policiamento, particularmente, o policiamento de proximidade com destaque para o programa integrado de policiamento de proximidade e os contratos locais de segurança, marcados por um novo parceiro pleno de direito da política de segurança pública – o cidadão. Surge um novo Estado, novas políticas, novas decisões e caminha-se para uma nova cultura de segurança, mas será suficiente? ABSTRACT: The complexity of global society is emerging new risks, threats and limitations, and states have adopted and operationalized a new governance of security. In this new dynamic, the role of the state is challenged and questioned due to the emergence of new powers to supra-national, subregional and private sector and the emergence of new actors in the security. Strong demand security, coupled with rising crime and the feeling of insecurity requires the restructuring of the police, models and processes of governance, and adoption of new policing practices. Processes and safety nets to complicate and requires a new act of the state, as provider, regulator and promoter of safety. Calls to the mechanisms of interactions, participation and community association, information and prevention, between the police organization of pubic safety and citizens, that is, partnerships and new information technologies and communication. Programs and professional attention are needed to social diversity, cultural and individual according to the problems, to take public safety policies that respond to the peculiarities of each situation. This generates new typology preventive and new models of policing, particularly community policing with emphasis on the program of integrated policing and the local security contracts, marked by a new full partner in the law of public security policy – the citizen. There is a new state, new policies, new decisions and moves to a new culture of security, but is that enough?
id RCAP_e606934ed3424409c5b3a9d134883e6f
oai_identifier_str oai:ria.ua.pt:10773/3445
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Políticas públicas de segurança: novo paradigmaPolítica públicaPolítica governamentalSegurança nacionalCriminalidadeA complexidade da sociedade globalizada, faz emergir novos riscos, ameaças e limitações e os Estados adoptaram e operacionalizaram uma nova governance da segurança. Nesta nova dinâmica, o papel do Estado é questionado e posto em causa, devido à emergência de novos poderes supranacionais, sub-nacionais e do sector privado, bem como ao surgimento de novos actores da segurança. A forte demanda da segurança, conjugada com o aumento do crime e o sentimento de insegurança do cidadão, exige a reestruturação dos sistemas e modelos policiais e os processos de governação, bem como adopção de novas práticas policiais. Os processos e as redes de segurança complexificam-se e exige-se uma nova actuação do Estado, na qualidade de prestador, regulador e dinamizador da segurança. Apela-se à criação de mecanismos de interacção, de participação e associação comunitária, de informação e de prevenção, entre a organização policial de segurança pública e os cidadãos, isto é, a parcerias e a novas tecnologias de informação e comunicação. Exigem-se programas e profissionais atentos às diversidades sociais, culturais e individuais de acordo com os problemas, adoptam-se políticas públicas de segurança que respondam às peculiaridades de cada situação. Surge uma nova tipologia preventiva e novos modelos de policiamento, particularmente, o policiamento de proximidade com destaque para o programa integrado de policiamento de proximidade e os contratos locais de segurança, marcados por um novo parceiro pleno de direito da política de segurança pública – o cidadão. Surge um novo Estado, novas políticas, novas decisões e caminha-se para uma nova cultura de segurança, mas será suficiente? ABSTRACT: The complexity of global society is emerging new risks, threats and limitations, and states have adopted and operationalized a new governance of security. In this new dynamic, the role of the state is challenged and questioned due to the emergence of new powers to supra-national, subregional and private sector and the emergence of new actors in the security. Strong demand security, coupled with rising crime and the feeling of insecurity requires the restructuring of the police, models and processes of governance, and adoption of new policing practices. Processes and safety nets to complicate and requires a new act of the state, as provider, regulator and promoter of safety. Calls to the mechanisms of interactions, participation and community association, information and prevention, between the police organization of pubic safety and citizens, that is, partnerships and new information technologies and communication. Programs and professional attention are needed to social diversity, cultural and individual according to the problems, to take public safety policies that respond to the peculiarities of each situation. This generates new typology preventive and new models of policing, particularly community policing with emphasis on the program of integrated policing and the local security contracts, marked by a new full partner in the law of public security policy – the citizen. There is a new state, new policies, new decisions and moves to a new culture of security, but is that enough?Universidade de Aveiro2011-04-19T14:38:19Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/3445porInácio, Carina Isabel Canhotoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:02:48Zoai:ria.ua.pt:10773/3445Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:41:39.703192Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Políticas públicas de segurança: novo paradigma
title Políticas públicas de segurança: novo paradigma
spellingShingle Políticas públicas de segurança: novo paradigma
Inácio, Carina Isabel Canhoto
Política pública
Política governamental
Segurança nacional
Criminalidade
title_short Políticas públicas de segurança: novo paradigma
title_full Políticas públicas de segurança: novo paradigma
title_fullStr Políticas públicas de segurança: novo paradigma
title_full_unstemmed Políticas públicas de segurança: novo paradigma
title_sort Políticas públicas de segurança: novo paradigma
author Inácio, Carina Isabel Canhoto
author_facet Inácio, Carina Isabel Canhoto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Inácio, Carina Isabel Canhoto
dc.subject.por.fl_str_mv Política pública
Política governamental
Segurança nacional
Criminalidade
topic Política pública
Política governamental
Segurança nacional
Criminalidade
description A complexidade da sociedade globalizada, faz emergir novos riscos, ameaças e limitações e os Estados adoptaram e operacionalizaram uma nova governance da segurança. Nesta nova dinâmica, o papel do Estado é questionado e posto em causa, devido à emergência de novos poderes supranacionais, sub-nacionais e do sector privado, bem como ao surgimento de novos actores da segurança. A forte demanda da segurança, conjugada com o aumento do crime e o sentimento de insegurança do cidadão, exige a reestruturação dos sistemas e modelos policiais e os processos de governação, bem como adopção de novas práticas policiais. Os processos e as redes de segurança complexificam-se e exige-se uma nova actuação do Estado, na qualidade de prestador, regulador e dinamizador da segurança. Apela-se à criação de mecanismos de interacção, de participação e associação comunitária, de informação e de prevenção, entre a organização policial de segurança pública e os cidadãos, isto é, a parcerias e a novas tecnologias de informação e comunicação. Exigem-se programas e profissionais atentos às diversidades sociais, culturais e individuais de acordo com os problemas, adoptam-se políticas públicas de segurança que respondam às peculiaridades de cada situação. Surge uma nova tipologia preventiva e novos modelos de policiamento, particularmente, o policiamento de proximidade com destaque para o programa integrado de policiamento de proximidade e os contratos locais de segurança, marcados por um novo parceiro pleno de direito da política de segurança pública – o cidadão. Surge um novo Estado, novas políticas, novas decisões e caminha-se para uma nova cultura de segurança, mas será suficiente? ABSTRACT: The complexity of global society is emerging new risks, threats and limitations, and states have adopted and operationalized a new governance of security. In this new dynamic, the role of the state is challenged and questioned due to the emergence of new powers to supra-national, subregional and private sector and the emergence of new actors in the security. Strong demand security, coupled with rising crime and the feeling of insecurity requires the restructuring of the police, models and processes of governance, and adoption of new policing practices. Processes and safety nets to complicate and requires a new act of the state, as provider, regulator and promoter of safety. Calls to the mechanisms of interactions, participation and community association, information and prevention, between the police organization of pubic safety and citizens, that is, partnerships and new information technologies and communication. Programs and professional attention are needed to social diversity, cultural and individual according to the problems, to take public safety policies that respond to the peculiarities of each situation. This generates new typology preventive and new models of policing, particularly community policing with emphasis on the program of integrated policing and the local security contracts, marked by a new full partner in the law of public security policy – the citizen. There is a new state, new policies, new decisions and moves to a new culture of security, but is that enough?
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-01-01T00:00:00Z
2010
2011-04-19T14:38:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10773/3445
url http://hdl.handle.net/10773/3445
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137465294913536