O ambiente interior e a saúde dos ocupantes de edifícios de habitação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu, Catarina Fabíola Cardoso
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/3579
Resumo: O tema ambiente interior em edifícios surge forçosamente associado à energia e ao conforto. A energia está sempre associada ao consumo de energia e o objectivo será sempre o de reduzir o consumo para níveis aceitáveis. Já o conforto é um parâmetro muito complexo e difícil de quantificar, já que depende não só de diversos parâmetros externos mas também da sensibilidade e tipo de reacção dos indivíduos, do seu comportamento e actividade. O conceito de qualidade do ambiente interior é um tema bastante complexo e abrangente, que depende de um grande número de factores como a temperatura, a humidade relativa, a velocidade do ar, a existência de odores, a concentração de micro-organismos ou poeiras em suspensão no ar e a iluminação, entre outros. Estes factores podem ser agrupados em quatro grandes áreas, a qualidade do ar, a qualidade higrotérmica, a qualidade acústica e a qualidade da iluminação. A preocupação relativa à qualidade do ambiente interior aumenta com o crescimento do número de “edifícios doentes”. A utilização adequada dos equipamentos e de soluções construtivas mais eficientes ao nível dos edifícios constituem uma forma de alcançar significativas poupanças de energia, manter o conforto, aumentar a produtividade das actividades dependentes da energia e diminuir os sintomas de doença a que os ocupantes das habitações possam estar sujeitos. O presente trabalho tem como objectivo avaliar as consequências na saúde dos ocupantes, das condições e das situações de deficiência do ambiente interior dos edifícios de habitação, provocadas pelos materiais de construção de pouca qualidade e pela implementação de medidas de eficiência energética. Para avaliar melhor estas consequências efectuou-se um estudo de caso, precisamente dois inquéritos destinados a diversos intervenientes, em que se pretendeu avaliar a sensibilidade das pessoas sobre as condições da habitação e os seus efeitos na saúde dos seus ocupantes. Concluiu-se que os inquiridos não têm noção que a qualidade do ar interior de uma habitação é um factor muito importante para a saúde e bem estar dos habitantes.
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