Caminhos para uma maior autonomia das organizações da economia social em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/15230 |
Resumo: | Este estudo procurou apontar caminhos para uma maior autonomia das organizações da Economia Social (OES) em Portugal, pretendendo-se aferir que condições de reforço dessa autonomia poderiam atenuar o risco de desvio da missão das organizações. A investigação teve por base a análise de quatro OES portuguesas com modelos de gestão distintos, designadamente a AMI, pelo seu enfoque na diversificação das fontes de financiamento; a Operação Nariz Vermelho, por manter um único foco de intervenção; a Sapana, por ter um modelo de gestão assente numa estratégia de hibridação entre o sector lucrativo e o sector não lucrativo; e a "Re-food", uma organização que sobrevive exclusivamente com voluntariado. Procurou-se, ainda, avaliar se a existência de uma organização semelhante à "Fundación Lealtad", uma organização sem fins lucrativos espanhola que se dedica a analisar a transparência e as boas práticas das ONG, seria pertinente em Portugal, concluindo-se que faria sentido a replicação do modelo devidamente adaptado ao contexto nacional, uma vez que poderia contribuir para reforçar a autonomia das OES e preservar a sua missão. A sensibilidade dos entrevistados permitiu ilustrar a pertinência das hipóteses formuladas, verificando-se que todas as dimensões do modelo de gestão consideradas no estudo contribuem para a preservação da missão das organizações, resultando na manutenção da confiança das partes interessadas, no reforço da credibilidade das instituições, no fortalecimento da eficácia e eficiência das organizações no desenvolvimento do seu trabalho, antecipação de dificuldades e desafios, e num maior envolvimento da sociedade civil na resolução de problemas que lhes são comuns. |
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Este estudo procurou apontar caminhos para uma maior autonomia das organizações da Economia Social (OES) em Portugal, pretendendo-se aferir que condições de reforço dessa autonomia poderiam atenuar o risco de desvio da missão das organizações. A investigação teve por base a análise de quatro OES portuguesas com modelos de gestão distintos, designadamente a AMI, pelo seu enfoque na diversificação das fontes de financiamento; a Operação Nariz Vermelho, por manter um único foco de intervenção; a Sapana, por ter um modelo de gestão assente numa estratégia de hibridação entre o sector lucrativo e o sector não lucrativo; e a "Re-food", uma organização que sobrevive exclusivamente com voluntariado. Procurou-se, ainda, avaliar se a existência de uma organização semelhante à "Fundación Lealtad", uma organização sem fins lucrativos espanhola que se dedica a analisar a transparência e as boas práticas das ONG, seria pertinente em Portugal, concluindo-se que faria sentido a replicação do modelo devidamente adaptado ao contexto nacional, uma vez que poderia contribuir para reforçar a autonomia das OES e preservar a sua missão. A sensibilidade dos entrevistados permitiu ilustrar a pertinência das hipóteses formuladas, verificando-se que todas as dimensões do modelo de gestão consideradas no estudo contribuem para a preservação da missão das organizações, resultando na manutenção da confiança das partes interessadas, no reforço da credibilidade das instituições, no fortalecimento da eficácia e eficiência das organizações no desenvolvimento do seu trabalho, antecipação de dificuldades e desafios, e num maior envolvimento da sociedade civil na resolução de problemas que lhes são comuns. |
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