Modelo de intervenção psicoterapêutica em enfermagem: Princípios orientadores para a implementação na prática clínica
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602018000100010 |
Resumo: | CONTEXTO: Apesar de, em Portugal, se encontrar regulamentada a competência dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Mental para realizar intervenções psicoterapêuticas, não existia até agora qualquer modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem que permitisse sistematizar essa prática. Tendo este sido desenvolvido e avaliado quanto à sua eficácia, importa agora que a sua utilização seja clara para que este possa ser transposto para a prática clínica. OBJETIVO: Descrever os passos necessários para a operacionalização do modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem nos contextos da prática clínica. MÉTODOS: Este trata-se de um artigo de boas práticas no qual são apresentadas as estratégias a adotar para a operacionalização do modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem na prática clínica, bem como algumas dificuldades relacionadas com a sua utilização. RESULTADOS: Numa sessão 0 o utente deve ser avaliado no sentido de apreciar se este cumpre os critérios de inclusão e não apresenta qualquer critério de exclusão para ser intervencionado com recurso ao modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem. Após a identificação do(s) diagnóstico(s) de Enfermagem prioritário(s) (CIPE ou NANDA-I) importa compreender a origem/causa do(s) problema(s) e, de acordo com a mesma, selecionar a(s) intervenção/ões psicoterapêutica(s) de Enfermagem (NIC) a utilizar (mediante o preconizado na obra Ligações NANDA-NOC-NIC: Condições clínicas: Suporte ao raciocínio e assistência de qualidade). CONCLUSÕES: O modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem parece ser uma mais-valia pela possibilidade de sistematizar a prática dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Mental. Contudo, é ainda necessário criar ferramentas que permitam simplificar a sua transposição para a prática clínica. |
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