As "esmolas" e os pobres da misericórdia de Viana da Foz do Lima na primeira metade do século XVI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/403 |
Resumo: | Contrariamente à maioria das localidades onde se conhece apenas a existência de uma confraria de Misericórdia, em Viana da Foz do Lima existiram duas confrarias nos inícios do século XVI que lutaram para serem Misericórdias. Segundo Manuel Serra, “a primeira foi a confraria de Jesus dos Mareantes, que foi Casa da Misericórdia de Viana, embora mantendo os seus estatutos próprios dela, confraria de Jesus, até meados do ano de 1521; a segunda é a que ainda hoje se mantém que foi fundada em meados de 1521, seguindo os estatutos da Misericórdia de Lisboa”. Esta segunda confraria veio substituir a primeira e é dela que possuímos documentação quase desde a sua fundação. Esta confraria recebeu o compromisso da Misericórdia de Lisboa em Novembro de 1521, enviado por D. Manuel, tendo esta data permanecido como a da sua fundação. O espólio documental existente possibilita-nos acompanhar esta Misericórdia desde os seus primórdios e estudar quer as esmolas que recebia, quer as que oferecia, bem como conhecer os seus principais doadores e receptores de caridade. As suas primeiras receitas foram, à semelhança do que aconteceu com muitas outras Misericórdias, constituídas por esmolas, oferecidas por pessoas particulares ou arrecadadas através de peditórios. [...] |
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