Gestão da sedação em UCI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25751/rspa.24797 |
Resumo: | Introdução A sedação em cuidados intensivos é uma área cuja atuação parece ter implicação no prognóstico do doente. Torna-se pertinente rever a literatura atual e adaptar as orientações à situação clínica e à realidade portuguesa. Métodos Apresenta-se uma revisão não sistemática cuja revisão bibliográfica foi concluída em dezembro 2020. Foi utilizada a base de dados PubMed com os seguintes termos de pesquisa: sedation, critically ill, intensive care, delirium, circadian dysregulation. Resultados e Discussão Qualquer estratégia de sedação deve incidir sobre a utilização de múltiplos fármacos e deve iniciar-se com o controlo da dor do doente. De seguida, titulando de acordo com as necessidades e objetivos, deve instituir-se a sedação através de uma estratégia bem definida de modo a assegurar o nível de sedação mais ligeiro pela menor duração de tempo. A escolha farmacológica e a estratégia sedativa são condicionadas pela situação clínica do doente e pelo seu contexto pelo que se detalham as diferentes especificidades clínicas na escolha farmacológica. Conclusão A sedação em UCI deve ser multimodal e regularmente readaptada a cada doente e a cada situação clínica atendendo às recomendações atuais de procurar a mínima profundidade de sedação possível para garantir o conforto e segurança do doente. |
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Gestão da sedação em UCIGestão da sedação em UCIArtigo de RevisãoIntrodução A sedação em cuidados intensivos é uma área cuja atuação parece ter implicação no prognóstico do doente. Torna-se pertinente rever a literatura atual e adaptar as orientações à situação clínica e à realidade portuguesa. Métodos Apresenta-se uma revisão não sistemática cuja revisão bibliográfica foi concluída em dezembro 2020. Foi utilizada a base de dados PubMed com os seguintes termos de pesquisa: sedation, critically ill, intensive care, delirium, circadian dysregulation. Resultados e Discussão Qualquer estratégia de sedação deve incidir sobre a utilização de múltiplos fármacos e deve iniciar-se com o controlo da dor do doente. De seguida, titulando de acordo com as necessidades e objetivos, deve instituir-se a sedação através de uma estratégia bem definida de modo a assegurar o nível de sedação mais ligeiro pela menor duração de tempo. A escolha farmacológica e a estratégia sedativa são condicionadas pela situação clínica do doente e pelo seu contexto pelo que se detalham as diferentes especificidades clínicas na escolha farmacológica. Conclusão A sedação em UCI deve ser multimodal e regularmente readaptada a cada doente e a cada situação clínica atendendo às recomendações atuais de procurar a mínima profundidade de sedação possível para garantir o conforto e segurança do doente.Introduction Sedation in intensive care seems to have implications in the critical patient prognosis. Subsequently, it is important to review the most recent literature and bring general recommendations to each clinical scenario and to the Portuguese approach. Methods A non-systematic revision was performed and finished in December 2020. PubMed database was used with the following keywords: sedation, critically ill, intensive care, delirium, circadian dysregulation. Results and discussion Any sedation strategy should include several drugs and should start by patient analgesia. Afterwards, sedation should aim the lightest level for the shortest time duration. Drug choice is dictated by the clinical scenario. An analysis of drug choice according to some frequent clinical scenarios is made. Conclusion Sedation in ICU should be multimodal and frequently re-adjusted to each patient and to each clinical scenario. The best practice standards of looking for the minimal sedation to keep the patient comfortable and safe should keep primacy.Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2022-01-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.24797por0871-6099Máximo, Maria AnaPuga, Andreiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T15:34:53Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/24797Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:20.094606Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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