Construção e desconstrução do mito do quinto império na literatura colonial e pós-colonial portuguesa : O Branco da Motase de Rodrigues Júnior vs O Esplendor de Portugal de António Lobo Antunes
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://journals.openedition.org/carnets/5116 |
Resumo: | O mito do Quinto Império cultivado pelo Estado Novo encontra na literatura colonial um modo de expressão privilegiado. Nela, a construção do mito nacional faz-se através de construções concretas (caminho de ferro, fazendas, etc.) cujo relato realista se vale de vários mitos universais como os da Criação do Mundo, do Bom Selvagem, da Terra Prometida, da Herança Sagrada e da Harmonia Universal. No entanto, no romance de Rodrigues Júnior, podemos já notar alguns sinais de questionamento destes mitos que levariam ao fracasso da ideologia imperialista, fracasso repetidamente metaforizado na primeira fase da obra de A. Lobo Antunes e em particular em O Esplendor de Portugal. |
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Construção e desconstrução do mito do quinto império na literatura colonial e pós-colonial portuguesa : O Branco da Motase de Rodrigues Júnior vs O Esplendor de Portugal de António Lobo AntunesColonialPós-colonialMitocríticaColonialismPost-colonialismMythology criticismO mito do Quinto Império cultivado pelo Estado Novo encontra na literatura colonial um modo de expressão privilegiado. Nela, a construção do mito nacional faz-se através de construções concretas (caminho de ferro, fazendas, etc.) cujo relato realista se vale de vários mitos universais como os da Criação do Mundo, do Bom Selvagem, da Terra Prometida, da Herança Sagrada e da Harmonia Universal. No entanto, no romance de Rodrigues Júnior, podemos já notar alguns sinais de questionamento destes mitos que levariam ao fracasso da ideologia imperialista, fracasso repetidamente metaforizado na primeira fase da obra de A. Lobo Antunes e em particular em O Esplendor de Portugal.The Fifth Empire myth sustained by the Estado Novo finds in Portuguese Colonial Literature a priviledged means of expression. Here the construction of the national myth is made up of concrete structures (railways, properties, etc...) whose realist description is enrichened by several universal myths such as the Creation, the Noble Savage, the Promised Land, the Sacred Legacy, the Universal Harmony. Nevertheless, in Rodrigues Junior’s novel there is some questioning of these myths that eventually lead to the fall of the imperialist ideology, a fall repeatedly metaphorized in the first part of A. Lobo Antunes’s works, particularly in O Esplendor de Portugal.APEFCarnets2018-06-26T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://journals.openedition.org/carnets/5116oai:revues.org:carnets/5116porurn:doi:10.4000/carnets.5116http://journals.openedition.org/carnets/5116info:eu-repo/semantics/openAccessLevécot, Agnèsreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T17:11:42Zoai:revues.org:carnets/5116Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:02:22.099291Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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