Controlo da asma infantil: principais fatores associados
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/3177 |
Resumo: | Introdução: A asma apresenta-se como uma doença crónica e inflamatória das vias aéreas caracterizada por episódios de obstrução brônquica reversível podendo ser desencadeada por diversos fatores. Constitui-se como a doença infantil mais comum, uma importante causa de internamento hospitalar e um problema de saúde pública. As diretrizes internacionais sobre a gestão da asma reconhecem que o tratamento reside no controlo atual e no risco de exacerbações, sendo baseados na gestão de sintomas. Relativamente à perceção do controlo da asma infantil, existem discrepâncias entre a perceção dos cuidadores e as indicações internacionais. Objetivos: Descrever e analisar os dados clínicos, sociodemográficos e fatores associados ao controlo da asma infantil. Metodologia: Estudo metodológico, quantitativo e transversal, numa amostra de crianças, entre os 6 e os 11 anos, com asma e cuidadores. O controlo da asma foi avaliado pelo instrumento Childhood Asthma Control Test. Resultados: A amostra foi composta por 60 crianças e cuidadores. 12% (n=7) das crianças apresentam asma não controlada e 53% (n=32) asma parcialmente controlada. Em 38% (n=23) dos cuidadores existiram discrepâncias entre o grau classificado mediante as guidelines internacionais e a sua perceção. A análise de Regressão Logística confirma que as crianças com necessidades de terapêutica inalatória de resgate apresentam 7 vezes maior probabilidade da asma estar não controlada. Conclusão: Torna-se perentório a necessidade de apreensão da complexidade dos fatores que interferem no controlo da asma, existindo necessidade de programas de intervenção de gestão de sintomas centrados nos cuidadores, na criança e nas necessidades identificadas. |
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