Bombeiro voluntário paradigma cultural ou altruísta?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/15557 |
Resumo: | A população, na perspectiva da Ecologia Humana, é um conjunto de indivíduos num sistema interdependente de actividades. O altruísmo faz parte das regras da vida social e está na base do comportamento social: só há sociedade na medida em que cada indivíduo consagra uma parte do seu tempo e das suas energias mais a tarefas de interesse colectivo do que a garantir a sua própria sobrevivência. Será por este motivo que as pessoas se dedicam ao voluntariado, fazendo qualquer coisa por outrém, sem esperar qualquer retribuição imediata? Ou será que os motivos culturais predominam nesta decisão? Foi o que pretendemos saber com este estudo: ser Bombeiro Voluntário insere-se num paradigma cultural ou altruístico? Assim, optámos por realizar um estudo qualitativo, recorrendo à história de vida, utilizando a análise de conteúdo segundo a metodologia de Gil Flores. Seleccionámos uma amostra por saturação, que foi conseguido após 10 entrevistas não directivas. Para além da entrevista utilizámos uma observação activa o que nos permitiu validar alguns dados antes obtidos. Após o tratamento dos dados verificámos que o paradigma dominante na decisão de ser bombeiro é o Cultural. Os indivíduos aderem aos bombeiros por tradição familiar, pela proximidade física do quartel, pela satisfação pessoal, pelo convívio com os amigos e pelos símbolos dos bombeiros, entre outros. Estar numa Instituição em que se pode desenvolver uma atitude altruística é sem dúvida importante, mas não o suficiente para determinar a sua adesão e este não é seguramente o motivo que leva o indivíduo a ser bombeiro. |
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