O Poder Espacial e as Relações Internacionais: uma nova arena de conflitualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3337 |
Resumo: | “As muralhas e os castelos fazem parte da paisagem europeia. Assim se estabeleciam perímetros de segurança e se protegiam as populações. Mas os tempos mudaram. As muralhas do século XXI constroem-se no Espaço e respondem a necessidades civis e militares” (ESA, 2009). A frase que começo por vos apresentar alerta para a necessidade de nos posicionarmos com um novo olhar, ou pelo menos diferente, perante as transformações que nos rodeiam, em particular, para o papel que o espaço poderá assumir como uma nova muralha, de tangibilidade difícil de percecionar mas cuja presença se torna, a cada de dia que passa, mais real. O espaço e a sua exploração não são realidades que tenham surgido apenas no século XXI. A sua utilização inicial remonta à segunda guerra mundial através dos rockets V2 alemães que cruzaram o espaço exterior quando foram lançados para atingir a Inglaterra e, mais tarde, com o lançamento para o espaço, pela então URSS, do Sputnik, em 1957. Estes eventos indiciavam que esta arena se tornaria iminentemente militar verificando-se, décadas mais tarde, que este se tornou um elemento essencial para o comando e controlo, para a obtenção de informações de combate e para a precisão e guiamento dos sistemas de armas (aeronaves e armamento). No entanto, ao longo dos anos, esta arena deixou de ser exclusivamente militar para se tornar também civil e, de forma crescente, de duplo-uso. |
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