Preservar a Autonomia na tomada da terapêutica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sotto Mayor, Margarida
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Reis, Gorete, Leite, Manuela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/17645
Resumo: As alterações demográficas e o acrescente de perturbação mental contribuem para a dificuldade de controlo da toma de medicação dos que têm défice cognitivo ligeiro. A visita domiciliária em psicogeriatria é uma alternativa de qualidade em serviços de saúde do acompanhamento de pessoas mais velhas com doença mental, em contexto comunitário e permite fazer essa vigilância. Objetivos: diminuir os riscos associados ao uso inadequado de fármacos no domicílio; apresentar os resultados da aplicação de um programa de promoção de autonomia na toma da terapêutica com as pessoas que tiveram alta de um hospital da zona norte de Portugal, no biénio de 2012/2013, em contexto domiciliário. Descrição e procedimentos: O “preservar a autonomia na toma da terapêutica” tem a finalidade de reabilitar as pessoas idosas que por razões de saúde foram sujeitas a períodos de internamento em hospitais e em geral impedidas de realizar a tarefa de preparar a sua medicação, colocando em causa a sua segurança após a alta. Trata-se de uma amostra de 100 pessoas com quem se desenvolveu um estudo longitudinal utilizando a metodologia de investigação ação. Os resultados indicam que a maioria são mulheres, autónomas, com adesão terapêutica recetiva à intervenção de enfermagem domiciliária e sugerem que este programa produziu ganhos em saúde, permitiu apoiar e avaliar em casa os idosos com internamento recente sendo que de todos apenas uma pessoa foi retirada da atividade de preparar a própria terapêutica depois de processo de avaliação e treino. Conclusões Os programas de acompanhamento no controlo da terapêutica no contexto do domicílio feitos por enfermeiros permitem melhorar a qualidade de vida das pessoas mais velhas, reduzem os internamentos e são intervenções que promovem a segurança dos idosos doentes.
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