Associação entre comportamentos de riscos e autopercepção negativa de saúde em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Bruno
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Andrade,Priscila, Oliveira,Alison, Lins,Israela, Moraes,Laura, Colares,Viviane, Valença,Paula, Franca,Carolina da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862022000100186
Resumo: Resumo O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência da autopercepção negativa em saúde bem como verificar se existe associação a comportamentos de risco modificáveis a saúde em adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, analítico e de base escolar, realizado com alunos do ensino médio da rede pública estadual do município de Olinda-PE. As informações referentes aos comportamentos de risco modificáveis foram obtidas a partir do questionário “Youth Risk Behavior Survey” (YRBS). A autopercepção de saúde foi mensurada a partir de uma única pergunta no qual os adolescentes autoreferiam o seu estado de saúde e foram classificados em autopercepção negativa os adolescentes que optaram pelas alternativas “nada saudável e não muito saudável”. Os dados foram tabulados pelo programa Epi-data versão 3.1 e analisados no SPSS versão 22. Foi utilizado o teste do Qui-quadrado (p<0,05) e realizou-se regressão logística binária stepwise para analisar os fatores associados (α=0,05). A prevalência da autopercepção negativa em saúde foi de 26,7% (32,9% para as moças e 19,1% para os rapazes p<0,001). Os comportamentos modificáveis associados à autopercepção negativa em saúde foram: Uso de tabaco; uso de álcool; uso de maconha e não participar de equipe esportiva (p<0,05). No modelo de regressão ajustada por sexo e idade, o uso de álcool, tabaco permaneceu associado à autopercepção negativa em saúde. A autopercepção negativa em saúde apresentou-se como um sinalizador de comportamentos de risco modificáveis a saúde. Adolescentes que avaliaram negativamente sua saúde apresentaram maiores percentuais de uso de tabaco e álcool.
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