Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, Alexandra de Carvalho
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/39055
Resumo: Existem em Caxias, na Avenida Taborda de Magalhães, duas belas e distintas moradias unifamiliares sobre as quais quase nada se sabia, até 2008, sendo as suas peças desenhadas inéditas e as suas autorias desconhecidas: a “Vivenda Castro” (de Norte Júnior) e a “Colónia da Sineta” (de Ventura Terra). A “Colónia da Sineta” representa a materialização do sonho de João Taborda de Magalhães, surgido em Agosto de 1906, de criar colónias de verão para crianças pobres. Foi, a essa data, iniciada uma subscrição, no jornal “Diário de Notícias”, que viria a mostrar-se frutuosa. Ao fim de cerca de três ano e meio a iniciativa conseguira amealhar o que seria, aos dias de hoje, a quantia de cerca de cinquenta mil euros. Os donativos fizeram-se em dinheiro, em materiais de construção e em trabalho. O projecto, não assinado, e até agora desconhecido, foi traçado por Ventura Terra. A construção, iniciada em 1910 e só concluída na década de 1920, foi missão do construtor civil José de Passos Mesquita. A autoria do friso azulejar exterior será de Jorge Collaço, a crer nas palavras do “sineteiro” Taborda de Magalhães. A distinta edificação, fruto da fusão de forças e de esforços de centenas de pessoas, apresenta-se, actualmente, em extremo risco físico. A sumária análise de estado de conservação, exterior, revelou total descaracterização de vãos e de revestimentos e acabamentos, sendo notório o deficiente estado estrutural da centenária “Colónia da Sineta”. Pretende-se, com este artigo, dar a conhecer um pouco da origem do edifício e daqueles que mais directamente se envolveram na sua criação. Mas é nossa intenção, acima de tudo, alertar para o risco que corre e contribuir para a sua, merecida, correcta e célere intervenção.
id RCAP_e8a56bc95f96379feeefad7b76940d42
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/39055
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910Ventura Terra, MiguelCaxiasTaborda de Magalhães, JoãoNorte Júnior, Manuel Joaquim, 1872-1962LagoalExistem em Caxias, na Avenida Taborda de Magalhães, duas belas e distintas moradias unifamiliares sobre as quais quase nada se sabia, até 2008, sendo as suas peças desenhadas inéditas e as suas autorias desconhecidas: a “Vivenda Castro” (de Norte Júnior) e a “Colónia da Sineta” (de Ventura Terra). A “Colónia da Sineta” representa a materialização do sonho de João Taborda de Magalhães, surgido em Agosto de 1906, de criar colónias de verão para crianças pobres. Foi, a essa data, iniciada uma subscrição, no jornal “Diário de Notícias”, que viria a mostrar-se frutuosa. Ao fim de cerca de três ano e meio a iniciativa conseguira amealhar o que seria, aos dias de hoje, a quantia de cerca de cinquenta mil euros. Os donativos fizeram-se em dinheiro, em materiais de construção e em trabalho. O projecto, não assinado, e até agora desconhecido, foi traçado por Ventura Terra. A construção, iniciada em 1910 e só concluída na década de 1920, foi missão do construtor civil José de Passos Mesquita. A autoria do friso azulejar exterior será de Jorge Collaço, a crer nas palavras do “sineteiro” Taborda de Magalhães. A distinta edificação, fruto da fusão de forças e de esforços de centenas de pessoas, apresenta-se, actualmente, em extremo risco físico. A sumária análise de estado de conservação, exterior, revelou total descaracterização de vãos e de revestimentos e acabamentos, sendo notório o deficiente estado estrutural da centenária “Colónia da Sineta”. Pretende-se, com este artigo, dar a conhecer um pouco da origem do edifício e daqueles que mais directamente se envolveram na sua criação. Mas é nossa intenção, acima de tudo, alertar para o risco que corre e contribuir para a sua, merecida, correcta e célere intervenção.Universidade Lusíada EditoraRepositório da Universidade de LisboaAntunes, Alexandra de Carvalho2019-07-11T12:33:40Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/39055porAntunes, Alexandra de Carvalho, «Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910», Revista Arquitectura Lusíada, n. 2, 2011, p. 49-64.1647-9009info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:37:08Zoai:repositorio.ul.pt:10451/39055Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:52:44.924763Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
title Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
spellingShingle Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
Antunes, Alexandra de Carvalho
Ventura Terra, Miguel
Caxias
Taborda de Magalhães, João
Norte Júnior, Manuel Joaquim, 1872-1962
Lagoal
title_short Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
title_full Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
title_fullStr Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
title_full_unstemmed Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
title_sort Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910
author Antunes, Alexandra de Carvalho
author_facet Antunes, Alexandra de Carvalho
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Antunes, Alexandra de Carvalho
dc.subject.por.fl_str_mv Ventura Terra, Miguel
Caxias
Taborda de Magalhães, João
Norte Júnior, Manuel Joaquim, 1872-1962
Lagoal
topic Ventura Terra, Miguel
Caxias
Taborda de Magalhães, João
Norte Júnior, Manuel Joaquim, 1872-1962
Lagoal
description Existem em Caxias, na Avenida Taborda de Magalhães, duas belas e distintas moradias unifamiliares sobre as quais quase nada se sabia, até 2008, sendo as suas peças desenhadas inéditas e as suas autorias desconhecidas: a “Vivenda Castro” (de Norte Júnior) e a “Colónia da Sineta” (de Ventura Terra). A “Colónia da Sineta” representa a materialização do sonho de João Taborda de Magalhães, surgido em Agosto de 1906, de criar colónias de verão para crianças pobres. Foi, a essa data, iniciada uma subscrição, no jornal “Diário de Notícias”, que viria a mostrar-se frutuosa. Ao fim de cerca de três ano e meio a iniciativa conseguira amealhar o que seria, aos dias de hoje, a quantia de cerca de cinquenta mil euros. Os donativos fizeram-se em dinheiro, em materiais de construção e em trabalho. O projecto, não assinado, e até agora desconhecido, foi traçado por Ventura Terra. A construção, iniciada em 1910 e só concluída na década de 1920, foi missão do construtor civil José de Passos Mesquita. A autoria do friso azulejar exterior será de Jorge Collaço, a crer nas palavras do “sineteiro” Taborda de Magalhães. A distinta edificação, fruto da fusão de forças e de esforços de centenas de pessoas, apresenta-se, actualmente, em extremo risco físico. A sumária análise de estado de conservação, exterior, revelou total descaracterização de vãos e de revestimentos e acabamentos, sendo notório o deficiente estado estrutural da centenária “Colónia da Sineta”. Pretende-se, com este artigo, dar a conhecer um pouco da origem do edifício e daqueles que mais directamente se envolveram na sua criação. Mas é nossa intenção, acima de tudo, alertar para o risco que corre e contribuir para a sua, merecida, correcta e célere intervenção.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011
2011-01-01T00:00:00Z
2019-07-11T12:33:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/39055
url http://hdl.handle.net/10451/39055
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Antunes, Alexandra de Carvalho, «Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias, 1910», Revista Arquitectura Lusíada, n. 2, 2011, p. 49-64.
1647-9009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Lusíada Editora
publisher.none.fl_str_mv Universidade Lusíada Editora
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134464546177025