Dificuldades, estratégias e fatores que influenciam a gestão do tratamento em doentes sujeitos a transplante renal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mouta, Lídia Raquel Vieira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/29975
Resumo: Este trabalho surge no âmbito da Unidade Curricular Estágio com Relatório, do 8º Curso de Mestrado em Enfermagem, Área de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (Vertente de Enfermagem Nefrológica). Procura pôr em evidência as principais aprendizagens realizadas em ensino clínico e inclui o resultado de uma pesquisa sobre a gestão do tratamento dos doentes sujeitos a transplante renal. Este relatório mostra, como foram desenvolvidas as competências gerais e especificas de enfermeiro especialista em enfermagem nefrológica. Os estágios realizados em unidades de internamento de nefrologia, de diálise peritoneal, de hemodiálise e de consulta de transplante renal. Permitiram desenvolver capacidades de intervenção de enfermeiro especialista, prescritas pela associação europeia de enfermagem de nefrologia. A doença renal crónica (DRC) é um problema de saúde pública preocupante em Portugal e no mundo. A partir do diagnóstico de DRC, o doente e família têm de aprender a viver com a doença, com as comorbilidades decorrentes da mesma, bem com o tratamento. Atualmente o transplante renal (TR) é a melhor Terapêutica Substituta da Função Renal (TSFR), esta terapêutica tem por objetivo o aumento de sobrevivência do doente em quantidade e qualidade, sendo considerado o método de eleição, comparativamente aos métodos dialíticos. O enfermeiro de nefrologia deve proporcionar a melhor assistência, com especial ênfase no apoio, na educação, na prevenção de complicações e na reabilitação, estimulando a independência e o autocuidado. A transplantação é hoje uma realidade à escala mundial, sendo que, 100 países possuem programas de transplantação. Neste contexto, apresenta-se um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, em que se procurou identificar as dificuldades, estratégias e fatores que influenciam a gestão do tratamento do doente sujeito a transplante renal. Foram realizadas 8 entrevistas semiestruturas. As principais dificuldades percebidas pelos doentes para gerir o tratamento foram: infeção urinária e toma de medicação, das 13 dificuldades, 10 delas de ordem física e três de ordem psicossocial. A maioria das estratégias para enfrentar as dificuldades estavam centradas na resolução de problemas, embora os informantes também tenham referido estratégias de controlo de emoções. Estes dados sugerem que os doentes se sentem capazes de controlar as dificuldades do tratamento. Os principais fatores facilitadores da gestão do tratamento foram: apoio e aconselhamento da equipa de saúde e não fazer diálise. Da análise dos dados emergiram três categorias: perceção dos doentes sobre o tratamento (3); perceção em relação á equipa de saúde (1) e a perceção dos doentes sobre si mesmo após o TR (4).
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