Díades de cuidado envelhecidas: pais e filhos idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo, Typhanie Gomes Ferreira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/28604
Resumo: Enquadramento: Do ponto de vista populacional, o grupo dos muito idosos (onde se inclui os quase centenários e os centenários) tem vindo a registar um crescimento significativo; contudo, viver muitos anos está frequentemente associado à dependência funcional e perda de autonomia. Os filhos são os principais cuidadores dos pais, por isso, têm de gerir os desafios diários da longevidade do progenitor e do próprio processo de envelhecimento. Objetivos: Este estudo provê uma análise da experiência de pessoas idosas (com 70+ anos), enquanto cuidadores e filhos de um progenitor quase centenário ou centenário (95+ anos). Metodologia: Participaram 15 filhos cuidadores, com uma média de idade de 72 anos (DP=2,40). Na recolha de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas aos cuidadores, e foram recolhidos dados sociodemográficas dos filhos cuidadores e do progenitor, assim como dados sobre a funcionalidade destes últimos. Resultados: Os principais resultados relativos às díades que neste estudo foram maioritariamente constituídas por filhas cuidadoras das suas mães em contexto de coabitação, revelam que há pouca reflexão sobre ser filho aos 70 anos; de um modo global a experiência é descrita como sendo positiva, apesar de inesperada, e muito centrada no papel de cuidador. Este papel acarreta implicações no desejo de manter e cuidar da mãe em casa, nas dificuldades em realizar as tarefas dos cuidados e na própria perceção do futuro enquanto potencial recetor de cuidados. Conclusão: Este estudo revela a importância de desenvolver um sistema de maior apoio a estes cuidadores, sobretudo num contexto de coabitação.
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