Para além da ortodoxia nacionalista timorense: a estória de Bi-Murak

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Teresa
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/36131
https://doi.org/10.4000/eces.1042
Resumo: Neste trabalho submeto a um questionamento feminista crítico e multidisciplinar algumas expressões dominantes do nacionalismo timorense contemporâneo no final da primeira década de independência política. Pretendo colocar em evidência a plurirracionalidade e o caráter disjuntor e problemático de algumas das memórias, tanto daquelas que parecem estar a ser esquecidas, como das que se têm vindo a constituir como princípios geradores da narrativa nacionalista hegemónica. O que poderá ter de produtivo para uma nação que se proclama a si mesma como possuindo uma identidade que designa timorense, usar outras narrativas e outras memórias dos acontecimentos fundadores, tidos como um património partilhado? Neste artigo argumento que a partir de narrativas de mulheres timorenses, sobre si e sobre as suas vidas, se poderá (re)conhecer outra comunidade imaginada que permanece em disputa, ainda que de uma forma subalterna, com a ortodoxia nacionalista timorense.
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