Evolução dos transplantados hepáticos em duas fases distintas do programa de transplantes dos HUC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/29173 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina(Gastrenterologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Evolução dos transplantados hepáticos em duas fases distintas do programa de transplantes dos HUCTransplantaçãoHospitais - Hospitais da Universidade de CoimbraTrabalho final de mestrado integrado em Medicina(Gastrenterologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraA avaliação dos resultados de um programa de Transplantes hepáticos em dois momentos diferentes permite verificar áreas onde existem progressos e outras onde esses progressos não ocorreram. Com esse propósito, comparam-se dois grupos de 75 doentes transplantados em 1992-96 (43 homens, idade média 39,2 anos sd 10,8) com outros tantos doentes transplantados em 2004-06 (47 homens, idade média 38,9 anos sd 12,6). Nos períodos citados foi transplantado um número equivalente de cirróticos (34,7% vs 29,3%, p=0,60) e de paramiloidóticos (46,7% vs 45,3%, p=1,000); houve um aumento nas intervenções por falência hepática aguda (4% vs 17,3%, p=0,017). Não houve aumento na taxa de transplantes sequenciais (7,7% vs 22,7% dos cirróticos, p=0,289). As complicações têm frequência idêntica nos dois grupos. A necessidade de diálise pós-operatória foi de 17,3% vs 10,7%, (p=0,364); a ocorrência de rejeição aguda foi de 65,3% vs 52,0%, (p=0,136); uma rejeição crónica observou-se em 6,7% em ambos os grupos. Complicações vasculares observaram-se em 17,3% e 14,7% (p=0,852); complicações biliares em 49,3% e 42,7% (p=0,561). Infecções bacterianas detectaram-se em 66,7% e 53,3%, (p=0,357); houve uma maior frequência de infecções por CMV em 2004-06 (5,3% vs 18,7%, p=0,028) e uma maior taxa de infecções fúngicas em 1992-96 (29,3% vs 14,7%, p=0,039). As sobrevidas aos 5 anos para os cirróticos (65,4% vs 81,8%, p=0,342), paramiloidóticos (74,3% vs 94,1%, p=0,055) e transplantados por falência hepática fulminante (66,7% vs 69,2%, p=0,620) não apresentaram diferenças significativas, no entanto verificou-se um aumento significativo na sobrevida geral aos 5 anos em 2004-06 (69,3% vs 84,0%, p=0,035). O acumular de experiência da equipa de Transplantação, apesar de não diminuir significativamente a frequência das complicações, resultou num aumento importante da sobrevida.The evaluation of the outcome of a liver transplantation program at two different times allows you to check areas where there’s been progress as well as others where this progress has not occurred. With that in mind, we compared a group of 75 patients transplanted in 1992-96 (43 men, mean age 39.2 years sd 10.8) with the same number of transplant patients in 2004-06 (47 men, mean age 38,9 years sd 12,6). During the mentioned periods, it was transplanted an equal number of cirrhotic patients (34.7% vs 29.3%, p = 0.60) and patients with familial amyloid polyneuropathy (46.7% vs 45.3%, p = 1.000); there was an increase in interventions for acute liver failure (4% vs 17.3%, p = 0.017). There was no increase in the rate of domino transplants (7.7% vs 22.7% of cirrhotic patients, p = 0.289). Complications occurred in identical proportions in both groups. The need for post-operative dialysis was 17.3% vs 10.7% (p = 0.364), the occurrence of acute rejection was 65.3% vs. 52.0% (p = 0.136), a chronic rejection was observed at 6.7% in both groups. Vascular complications were observed in 17.3% and 14.7% (p = 0.852) and biliary complications in 49.3% and 42.7% (p = 0.561). Bacterial infections were detected in 66.7% and 53.3% (p = 0.357); there was a higher frequency of CMV infections in 2004-06 (5.3% vs 18.7%, p = 0.028) and a higher rate of fungal infections in 1992-96 (29.3% vs 14.7%, p = 0.039). The 5-year survival for patients with cirrhosis (65.4% vs 81.8%, p = 0.342), with familial amyloid polyneuropathy (74.3% vs 94.1%, p = 0.055) and transplanted for fulminant hepatic failure (66.7 % vs 69.2%, p = 0.620) showed no significant differences, however there was a significant increase in overall 5-year survival in 2004-06 (69.3% vs 84.0%, p = 0.035). The accumulated experience of the transplantation team, although not significantly decreasing the frequency of complications, resulted in a significant increase in survival.2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/29173http://hdl.handle.net/10316/29173porPereira, Júlio Gil Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T07:03:41Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/29173Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:57.026612Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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