Leucocitose? Valores de Referência para os Leucócitos na Primeira Infância
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.1998.5586 |
Resumo: | Contexto: Os valores do leucograma são frequentemente tidos em conta na decisão diagnóstica e terapêutica da infecção na primeira infância mas, estamos a identificar correctamente os casos de leucocitose? Objectivo: Determinar os valores de referência, obtidos num contador automatizado, do leucograma na primeira infância. Metodologia: Amostragem oportunista das crianças entre os 6 e 24 meses, utentes dos cuidados de Saúde Infantil dos Centros de Saúde do Concelho de Cascais. Foram excluídas as crianças com história de infecção nas 4 semanas prévias. Após consentimento paternal, foi realizado hemograma completo automatizado num contador Coulter e doseamento da proteína C reactiva (PCR) por método imunoturbidimétrico. Excluídas as crianças com PCR positiva, analizou-se a distribuição dos valores do leucograma. Resultados: Foram inquiridas 183 crianças, tendo sido colhido sangue a 125, das quais 120 apresentaram PCR negativa. Valores obtidos na contagem de leucócitos (10° por litro): distribuição Normal, não havendo diferenças nos três semestres abrangidos; valor mínimo 6,2; máximo 23,4; média 12,323; desvio padrão 3,399; percentil 2,5%: 6,738; percentil 97,5%: 19,5; neutrófilos: 11,7 - 53,1% (p2,5-p97,5). Discussão: Estes valores, obtidos numa amostra saudável da comunidade, são ligeiramente superiores aos esperados pela Literatura. Encontraram-se poucas variações ao longo dos três semestres analizados. O predomínio de células mononucleares é característica deste grupo etário, devendo uma clara inversão desta fórmula leucocitária ser considerada anormal. Conclusão: Torna-se necessário relembrar aos clínicos a definição de leucocitose para esta idade. |
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