Viver na prisão : opiniões, vivências e perspetivas de futuro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gerardo, Helena Eduardo Mendes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/3455
Resumo: Dissertação de mestrado em Criminologia.
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spelling Viver na prisão : opiniões, vivências e perspetivas de futuroCriminologiaSistema prisionalEstabelecimentos prisionaisReinserção socialReclusosDissertação de mestrado em Criminologia.Exame público realizado em 14 de Junho de 2017.Apesar da temática relativa à reinserção social ter vindo a ser integrada com regularidade nos planos políticos dos governos europeus, no qual se inclui Portugal, esta não parece ter passado do plano teórico, uma vez que continuam a ser escassos os estudos qualitativos desenvolvidos ao nível da Criminologia, especialmente tendo como principal fonte de informação a opinião do recluso, que é afinal o principal visado nesta problemática. O presente trabalho incide nas opiniões, vivências e perspetivas de futuro de reclusos, com a finalidade última de perceber quais as perspetivas daqueles acerca da eficácia da reinserção social a que a Direção Geral de Reinserção e Sistemas Prisionais se propõe, bem como se o Estabelecimento em que se encontram cumpre as suas expetativas, fornecendo-lhes ao longo da detenção os meios necessários para a sua mudança futura e reinserção social. Para tal foram realizadas entrevistas a 24 reclusos do sexo masculino e 12 reclusas do sexo feminino de 5 Estabelecimentos Prisionais situados no Distrito Judicial do Porto. Os resultados apontaram no sentido de que toda a dinâmica prisional do recluso poderá de alguma forma influenciar a sua futura reinserção social. A ideia de ineficácia do sistema prisional para os reclusos parece clara, na medida em que aqueles não se sentem devidamente acompanhados e auxiliados tanto durante a reclusão, onde consideram que por mais que os Estabelecimentos Prisionais procurem cumprir esta finalidade acabam por não ter à sua disposição os mecanismos necessários, quanto após a sua saída onde o acompanhamento é na sua ótica praticamente inexistente, o que leva a que a sua reinserção social dependa unicamente deles próprios e do suporte do seu círculo mais próximo.Although the issue related with social reintegration has been regularly integrated into the political plans of European governments, which includes Portugal, this does not seem to have passed from the theoretical point of view, once continue being very few the qualitative studies carried out at the level of Criminology, especially with the main source of information, the opinion of the prisoner, who is, after all, the main target of this thematic. The present work will focus on the opinions, experiences and perspectives of the future of the prisoner, with the ultimate purpose of perceiving his perspective on the effectiveness of social reintegration. In view of this result, interviews were conducted with 24 male inmates and 12 female inmates from 5 Prison Establishments located in the Judicial District of Oporto. The results pointed out that all prison dynamics of the prisoner could somehow influence their future social reintegration. The idea of ineffectiveness of the prison system for prisoners seems clear, in that they do not feel properly accompanied and aided during their imprisonment, where they consider that however prison prisons try to fulfill this purpose, they end up not having at their disposal The necessary mechanisms, when after their departure, where the monitoring is in their optics practically nonexistent, which means that their social reinsertion depends solely on Themselves and the support of their nearest circle2017-07-27T10:36:54Z2017-07-272017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdftext/plain; charset=utf-8http://hdl.handle.net/11067/3455http://hdl.handle.net/11067/3455TID:201718243porGerardo, Helena Eduardo Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:42:33Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3455Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:24:26.657940Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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