Infeção Hospitalar num Hospital Pediátrico. Resultados de Inquéritos de Prevalência
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2017.11965 |
Resumo: | Introdução: As infeções hospitalares são eventos adversos que devem ser monitorizados com o objetivo de diminuir a sua frequência e minorar as eventuais complicações. Os inquéritos de prevalência são instrumentos muito úteis para conhecer a epidemiologia daquelas infeções. Há poucas publicações com resultados destes inquéritos em hospitais pediátricos. O objetivo deste estudo é divulgar resultados dos inquéritos de prevalência realizados num hospital pediátrico. Métodos: Foram envolvidos 126 e 117 doentes em 2010 e 2012, respetivamente. Foram usadas as definições, protocolos, formulários e critérios de inclusão referidos no protocolo dos inquéritos de prevalência dos anos respetivos. Resultados: A prevalência de infeção hospitalar foi 4,8% em 2012 e 5,1% em 2012. Os principais riscos foram prematuridade, muito baixo peso, intervenção cirúrgica, acesso venoso periférico e cateteres venosos centrais. A infeção da corrente sanguínea foi a mais frequente e o Staphylococcus aureus a bactéria mais frequentemente isolada. Estavam sob antibioterapia 50% e 42,7% dos doentes, sendo a gentamicina, amoxicilina com ácido clavulânico, ampicilina, flucloxacilina e cefuroxime os antibióticos mais utilizados. |
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